Jihadistas matam de 30 tuaregues no Mali
Bamako, 28 Abr 2018 (AFP) -
Jihadistas mataram mais de 30 tuaregues, incluindo mulheres e crianças, no noroeste do Mali, na fronteira com o Niger, informaram fontes regionais neste sábado (28).
Os grupos da ex-rebelião predominantemente tuaregue Movimento pela Salvação do Azawad (MSA) e líderes tribais afirmaram que o ataque aconteceu na sexta-feira, um dia após homens armados em motos terem executado 12 pessoas na cidade de Anderambukan, na mesma região.
"Houve 43 mortos em dois dias, todos civis da mesma comunidade", declarou o líder tribal Sidigui Ag Hamadi à AFP.
"Nossos combatentes estão destruindo suas bases e os expulsando. Eles estão atirando contra civis inocentes", acrescentou Ag Hamadi, que interpretou os ataques como represálias por parte dos jihadistas aos golpes do Grupo de Autodefesa Tuaregue Imghad e Aliados (Gatia, pró-governo) e do MSA, ex-rebeldes.
O MSA também afirmou que o número de mortos em ambos os ataques era de 43, e que todas as vítimas são do grupo nômade Idaksahak.
O grupo instou os governos do Mali e do Níger a dar os passos necessários para que se "ponha fim imediatamente a esses crimes abomináveis", e que "não cederá a nenhuma intimidação".
O governador de Menaka, Dauda Maiga, pediu prudência e espera as conclusões de um grupo de observadores enviados ao local.
"Há muitas versões, mas sabemos que havia mulheres e crianças entre as vítimas, assim como idosos", disse Maiga à AFP.
Em 2012, grupos rebeldes jihadistas ligados à rede Al-Qaeda se instalaram no norte do Mali, até a França liderar uma operação militar para liberar a região, em janeiro de 2013.
Desde então, estas milícias estão dispersas e a maior parte se retirou para o norte do Mali, mas importantes zonas do país permanecem fora do controle das forças malinesas, francesas e da ONU, alvo de ataques regulares.
A partir de 2015, os ataques atingiram o centro e o sul do Mali, se alastrando até para países vizinhos, como Burkina Faso e Níger.
Jihadistas mataram mais de 30 tuaregues, incluindo mulheres e crianças, no noroeste do Mali, na fronteira com o Niger, informaram fontes regionais neste sábado (28).
Os grupos da ex-rebelião predominantemente tuaregue Movimento pela Salvação do Azawad (MSA) e líderes tribais afirmaram que o ataque aconteceu na sexta-feira, um dia após homens armados em motos terem executado 12 pessoas na cidade de Anderambukan, na mesma região.
"Houve 43 mortos em dois dias, todos civis da mesma comunidade", declarou o líder tribal Sidigui Ag Hamadi à AFP.
"Nossos combatentes estão destruindo suas bases e os expulsando. Eles estão atirando contra civis inocentes", acrescentou Ag Hamadi, que interpretou os ataques como represálias por parte dos jihadistas aos golpes do Grupo de Autodefesa Tuaregue Imghad e Aliados (Gatia, pró-governo) e do MSA, ex-rebeldes.
O MSA também afirmou que o número de mortos em ambos os ataques era de 43, e que todas as vítimas são do grupo nômade Idaksahak.
O grupo instou os governos do Mali e do Níger a dar os passos necessários para que se "ponha fim imediatamente a esses crimes abomináveis", e que "não cederá a nenhuma intimidação".
O governador de Menaka, Dauda Maiga, pediu prudência e espera as conclusões de um grupo de observadores enviados ao local.
"Há muitas versões, mas sabemos que havia mulheres e crianças entre as vítimas, assim como idosos", disse Maiga à AFP.
Em 2012, grupos rebeldes jihadistas ligados à rede Al-Qaeda se instalaram no norte do Mali, até a França liderar uma operação militar para liberar a região, em janeiro de 2013.
Desde então, estas milícias estão dispersas e a maior parte se retirou para o norte do Mali, mas importantes zonas do país permanecem fora do controle das forças malinesas, francesas e da ONU, alvo de ataques regulares.
A partir de 2015, os ataques atingiram o centro e o sul do Mali, se alastrando até para países vizinhos, como Burkina Faso e Níger.
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