Pence pede para Ortega permitir entrada da CIDH na Nicarágua
Washington, 8 Mai 2018 (AFP) -
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, pediu nesta segunda-feira (7) ao governo de Daniel Ortega na Nicarágua que permita a entrada da Comissão Interamericana de Direitos Humanos no país centro-americano, abalado por manifestações anti-governo que já deixaram 47 mortos.
Em um discurso na Organização dos Estados Americanos (OEA), Pence expressou a forte condenação dos Estados Unidos à "repressiva" e "letal" resposta do governo de Ortega aos protestos do povo nicaraguense e suas demandas de uma reforma democrática no país.
"Os Estados Unidos condenam essas ações brutais nos termos mais enérgicos possíveis. Pedimos ao governo de Ortega que permita que a CIDH entre na Nicarágua", disse.
"Nos unimos às nações de todo o mundo para exigir que o governo de Ortega responda às demandas do povo nicaraguense de uma reforma democrática e faça os responsáveis pela violência prestarem contas", acrescentou.
"O povo da Nicarágua merece algo melhor que o endurecimento da repressão do governo", afirmou, provocando aplausos da sede da OEA em Washington.
A CIDH, entidade autônoma da OEA, informou na quinta-feira passada que Manágua tinha rejeitado um pedido de visita ao país.
Os protestos na Nicarágua, iniciados em 18 de abril contra a anunciada reforma do sistema previdenciário, já deixaram 47 mortos e mais de 400 feridos em todo o país, segundo o Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh), organismo independente.
Na noite desta segunda-feira, ocorreram confrontos entre manifestantes e a polícia de choque nas imediações da Universidade Politécnica (Upoli), no leste de Manágua, uma das principais trincheiras dos estudantes.
Os manifestantes denunciaram a um canal de TV que foram atacados pela polícia de choque e que há feridos.
Os estudantes postaram nas redes sociais um vídeo no qual mostram um jovem inconsciente que é carregado por seus companheiros até a Upoli aos gritos de "que a população saiba o que o governo Ortega está fazendo".
A polícia informou que estava protegendo famílias no setor da Upoli quando os agentes foram "atacados por grupos de delinquentes de direita".
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, pediu nesta segunda-feira (7) ao governo de Daniel Ortega na Nicarágua que permita a entrada da Comissão Interamericana de Direitos Humanos no país centro-americano, abalado por manifestações anti-governo que já deixaram 47 mortos.
Em um discurso na Organização dos Estados Americanos (OEA), Pence expressou a forte condenação dos Estados Unidos à "repressiva" e "letal" resposta do governo de Ortega aos protestos do povo nicaraguense e suas demandas de uma reforma democrática no país.
"Os Estados Unidos condenam essas ações brutais nos termos mais enérgicos possíveis. Pedimos ao governo de Ortega que permita que a CIDH entre na Nicarágua", disse.
"Nos unimos às nações de todo o mundo para exigir que o governo de Ortega responda às demandas do povo nicaraguense de uma reforma democrática e faça os responsáveis pela violência prestarem contas", acrescentou.
"O povo da Nicarágua merece algo melhor que o endurecimento da repressão do governo", afirmou, provocando aplausos da sede da OEA em Washington.
A CIDH, entidade autônoma da OEA, informou na quinta-feira passada que Manágua tinha rejeitado um pedido de visita ao país.
Os protestos na Nicarágua, iniciados em 18 de abril contra a anunciada reforma do sistema previdenciário, já deixaram 47 mortos e mais de 400 feridos em todo o país, segundo o Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh), organismo independente.
Na noite desta segunda-feira, ocorreram confrontos entre manifestantes e a polícia de choque nas imediações da Universidade Politécnica (Upoli), no leste de Manágua, uma das principais trincheiras dos estudantes.
Os manifestantes denunciaram a um canal de TV que foram atacados pela polícia de choque e que há feridos.
Os estudantes postaram nas redes sociais um vídeo no qual mostram um jovem inconsciente que é carregado por seus companheiros até a Upoli aos gritos de "que a população saiba o que o governo Ortega está fazendo".
A polícia informou que estava protegendo famílias no setor da Upoli quando os agentes foram "atacados por grupos de delinquentes de direita".
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