EUA retira convite à China para exercícios militares
Washington, 23 Mai 2018 (AFP) - Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira que retiraram o convite à China para participar de exercícios militares no Pacífico, em protesto pela "militarização" adotada por Pequim no Mar da China Meridional.
"Temos evidências claras de que a China instalou mísseis terra-mar e terra-ar nas ilhas em disputa Spratly", assinalou o porta-voz do Pentágono, tenente-coronel Chris Logan.
"Retiramos nosso convite à Marinha da República Popular da China para os exercícios" bienais, declarou o oficial em referência aos RIMPAC, as manobras marítimas mais importantes do mundo, com a participação de cerca de 30 países.
"A China afirma que as construções nestas ilhas são para garantir a segurança no mar, a assistência à navegação e à busca e salvamento, assim como a proteção dos pescadores, mas a instalação de armas só pode ter objetivos militares".
"A contínua militarização de zonas em disputa no Mar da China Meridional apenas serve para aumentar a tensão e desestabilizar a região", um comportamento "incongruente" com os objetivos e princípios das manobras.
A China já participou em duas ocasiões destes exercícios, em 2014 e 2016.
Este ano, as manobras serão realizadas de 27 de junho a 2 de agosto.
O anúncio ocorreu enquanto o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, era recebido em Washington para conversar com o secretário americano de Estado, Mike Pompeo.
Wang avaliou que a decisão "não é construtiva", algo adotado sem reflexão "e que não ajuda ao entendimento mútuo entre China e Estados Unidos".
Pompeo declarou que cabe ao Pentágono comentar a decisão.
Pequim reclama por razões históricas várias ilhas e recifes no Mar da China Meridional, em particular o arquipélago Spratly, sobrepondo-se a reivindicações de Vietnã, Filipinas, Malásia e Brunei.
"Temos evidências claras de que a China instalou mísseis terra-mar e terra-ar nas ilhas em disputa Spratly", assinalou o porta-voz do Pentágono, tenente-coronel Chris Logan.
"Retiramos nosso convite à Marinha da República Popular da China para os exercícios" bienais, declarou o oficial em referência aos RIMPAC, as manobras marítimas mais importantes do mundo, com a participação de cerca de 30 países.
"A China afirma que as construções nestas ilhas são para garantir a segurança no mar, a assistência à navegação e à busca e salvamento, assim como a proteção dos pescadores, mas a instalação de armas só pode ter objetivos militares".
"A contínua militarização de zonas em disputa no Mar da China Meridional apenas serve para aumentar a tensão e desestabilizar a região", um comportamento "incongruente" com os objetivos e princípios das manobras.
A China já participou em duas ocasiões destes exercícios, em 2014 e 2016.
Este ano, as manobras serão realizadas de 27 de junho a 2 de agosto.
O anúncio ocorreu enquanto o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, era recebido em Washington para conversar com o secretário americano de Estado, Mike Pompeo.
Wang avaliou que a decisão "não é construtiva", algo adotado sem reflexão "e que não ajuda ao entendimento mútuo entre China e Estados Unidos".
Pompeo declarou que cabe ao Pentágono comentar a decisão.
Pequim reclama por razões históricas várias ilhas e recifes no Mar da China Meridional, em particular o arquipélago Spratly, sobrepondo-se a reivindicações de Vietnã, Filipinas, Malásia e Brunei.
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