Papa pede aos fiéis aproximação dos católicos chineses
Cidade do Vaticano, 23 Mai 2018 (AFP) - O papa Francisco convidou os católicos, nesta quarta-feira (23), a estarem "espiritualmente unidos a todos os fiéis católicos que vivem na China", em um contexto de tentativa de aproximação da Santa Sé com o regime comunista chinês.
Este chamado foi feito por ocasião do 24 de maio, dia internacional da oração com os católicos da China instaurado em 2011. Nesse dia, a Virgem é especialmente venerada no santuário de Sheshan, em Xangai, na China.
"Por eles rezamos à Virgem, para que possam viver a fé com generosidade e serenidade", declarou o papa, após a audiência desta quarta.
Dirigindo-se aos fiéis chineses, acrescentou: "a Igreja Universal reza com vocês e por vocês".
O Vaticano tenta, entre dificuldades, concluir um acordo histórico com a China comunista sobre a espinhosa questão da nomeação dos bispos. A Santa Sé decidiu reconhecer em breve sete prelados designados de forma unilateral pelo regime de Pequim, uma decisão contestada já que muitos prelados são perseguidos pelo regime chinês.
Os cerca de 12 milhões de católicos se encontram divididos entre uma igreja "patriótica" dirigida pelo regime, ou uma igreja clandestina que reconhece apenas a autoridade do papa.
O Vaticano e a China não têm relações diplomáticas desde 1951.
Este chamado foi feito por ocasião do 24 de maio, dia internacional da oração com os católicos da China instaurado em 2011. Nesse dia, a Virgem é especialmente venerada no santuário de Sheshan, em Xangai, na China.
"Por eles rezamos à Virgem, para que possam viver a fé com generosidade e serenidade", declarou o papa, após a audiência desta quarta.
Dirigindo-se aos fiéis chineses, acrescentou: "a Igreja Universal reza com vocês e por vocês".
O Vaticano tenta, entre dificuldades, concluir um acordo histórico com a China comunista sobre a espinhosa questão da nomeação dos bispos. A Santa Sé decidiu reconhecer em breve sete prelados designados de forma unilateral pelo regime de Pequim, uma decisão contestada já que muitos prelados são perseguidos pelo regime chinês.
Os cerca de 12 milhões de católicos se encontram divididos entre uma igreja "patriótica" dirigida pelo regime, ou uma igreja clandestina que reconhece apenas a autoridade do papa.
O Vaticano e a China não têm relações diplomáticas desde 1951.
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