Washington e UE estão longe de compromisso sobre acordo com Irã
Washington, 24 Mai 2018 (AFP) - Os Estados Unidos e os países europeus "estão ainda muito distantes de um compromisso" sobre um novo acordo com o Irã, após a saída dos Estados Unidos deste pacto nuclear de 2015, declarou nesta quarta-feira, em Washington, o chefe da diplomacia alemã, Heiko Maas.
"Estamos muito distantes de um compromisso, seguimos dois caminhos muito diferentes", declarou Maas à imprensa, após se encontrar com o secretário americano de Estado, Mike Pompeo.
Pompeo apresentou na segunda-feira a "nova estratégia" dos Estados Unidos, após a questionada decisão do presidente Donald Trump de se retirar unilateralmente do acordo nuclear com o Irã, firmado em julho de 2015 entre Teerã e as grandes potências (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha).
O secretário americano de Estado ameaçou o Irã com as "sanções mais fortes da história" caso Teerã rejeite um novo acordo, que incluiria medidas muito mais draconianas sobre a questão nuclear, o fim da proliferação balística e a suspensão do envolvimento iraniano nos conflitos do Oriente Médio.
A saída dos Estados Unidos do acordo provocou a fúria dos países europeus, que tentaram em vão negociar com Washington soluções para "endurecer" o acordo de 2015 e abordar outras condutas do Irã consideradas "desestabilizadoras" na região.
Maas destacou a "grande solidariedade" dos países europeus signatários do pacto e da União Europeia para prosseguir aplicando o acordo de 2015, enquanto continuam as negociações com a República Islâmica sobre um texto ampliado.
cyj-fff/lr
"Estamos muito distantes de um compromisso, seguimos dois caminhos muito diferentes", declarou Maas à imprensa, após se encontrar com o secretário americano de Estado, Mike Pompeo.
Pompeo apresentou na segunda-feira a "nova estratégia" dos Estados Unidos, após a questionada decisão do presidente Donald Trump de se retirar unilateralmente do acordo nuclear com o Irã, firmado em julho de 2015 entre Teerã e as grandes potências (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha).
O secretário americano de Estado ameaçou o Irã com as "sanções mais fortes da história" caso Teerã rejeite um novo acordo, que incluiria medidas muito mais draconianas sobre a questão nuclear, o fim da proliferação balística e a suspensão do envolvimento iraniano nos conflitos do Oriente Médio.
A saída dos Estados Unidos do acordo provocou a fúria dos países europeus, que tentaram em vão negociar com Washington soluções para "endurecer" o acordo de 2015 e abordar outras condutas do Irã consideradas "desestabilizadoras" na região.
Maas destacou a "grande solidariedade" dos países europeus signatários do pacto e da União Europeia para prosseguir aplicando o acordo de 2015, enquanto continuam as negociações com a República Islâmica sobre um texto ampliado.
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