Catorze manifestantes libertados após oferta de Maduro de soltar opositores (ONG)
Caracas, 25 Mai 2018 (AFP) - Catorze manifestantes que permaneciam detidos desde abril passado foram liberados nesta sexta-feira na Venezuela, após a oferta do presidente Nicolás Maduro de libertar opositores presos, informou a ONG de direitos humanos.
"Foram materializadas somente 14 libertações e somente ocorreram no estado Zulia (nordeste)", informou no Twitter Alfredo Romero, diretor da ONG Fórum Penal, que contabiliza em aproximadamente 350 o número de "presos políticos" no país.
Segundo Romero, os libertados haviam sido apreendidos durante protestos pelos contínuos cortes de eletricidade em Zulia.
O quinta-feira, após prestar juramento como presidente reeleito à Assembleia Constituinte que rege o país, Maduro ofereceu a libertação de opositores presos para "superar as feridas que deixadas pelos protestos violentas e pelas conspirações".
Maduro disse que pediria à Constituinte que genesse as condições legais para isso, sem informar quantas pessoas seriam beneficiadas.
Romero questionou que enquanto Maduro oferece libertar opositores, mais pessoas são detidas por motivos políticos e não se sabe o paradeiro de outras.
"Já é costume que cada vez que se fala de libertações de presos políticos, previamente há novas prisões", denunciou o advogado.
No final de 2017 foram libertados cerca de 80 opositores, entre eles o então prefeito de Barquisimeto (oeste), Alfredo Ramos, no contexto de diálogo entre o governo e a coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD) que naufragou em janeiro.
O Fórum Penal assegura que do total de "presos políticos", 70 são militares.
Na quinta-feira, Maduro anunciou a captura de um grupo de militares que supostamente conspirava para impedir as eleições presidenciais de domingo passado, boicoteadas pela MUD e não reconhecidas por Estados Unidos e vários países da Europa e da América Latina, incluindo o Brasil.
Não foi detalhado nem a patente nem o número de detidos, mas o Fórum Penal afirma que foram onze oficiais.
O mais emblemático dos opositores privados de liberdade é Leopoldo López, em prisão domiciliar depois de passar três anos em uma prisão militar.
Ele cumpre uma pena de quase 14 anos, acusado de incitar a violência em protestos contra Maduro que deixaram 43 mortos em 2014.
"Foram materializadas somente 14 libertações e somente ocorreram no estado Zulia (nordeste)", informou no Twitter Alfredo Romero, diretor da ONG Fórum Penal, que contabiliza em aproximadamente 350 o número de "presos políticos" no país.
Segundo Romero, os libertados haviam sido apreendidos durante protestos pelos contínuos cortes de eletricidade em Zulia.
O quinta-feira, após prestar juramento como presidente reeleito à Assembleia Constituinte que rege o país, Maduro ofereceu a libertação de opositores presos para "superar as feridas que deixadas pelos protestos violentas e pelas conspirações".
Maduro disse que pediria à Constituinte que genesse as condições legais para isso, sem informar quantas pessoas seriam beneficiadas.
Romero questionou que enquanto Maduro oferece libertar opositores, mais pessoas são detidas por motivos políticos e não se sabe o paradeiro de outras.
"Já é costume que cada vez que se fala de libertações de presos políticos, previamente há novas prisões", denunciou o advogado.
No final de 2017 foram libertados cerca de 80 opositores, entre eles o então prefeito de Barquisimeto (oeste), Alfredo Ramos, no contexto de diálogo entre o governo e a coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD) que naufragou em janeiro.
O Fórum Penal assegura que do total de "presos políticos", 70 são militares.
Na quinta-feira, Maduro anunciou a captura de um grupo de militares que supostamente conspirava para impedir as eleições presidenciais de domingo passado, boicoteadas pela MUD e não reconhecidas por Estados Unidos e vários países da Europa e da América Latina, incluindo o Brasil.
Não foi detalhado nem a patente nem o número de detidos, mas o Fórum Penal afirma que foram onze oficiais.
O mais emblemático dos opositores privados de liberdade é Leopoldo López, em prisão domiciliar depois de passar três anos em uma prisão militar.
Ele cumpre uma pena de quase 14 anos, acusado de incitar a violência em protestos contra Maduro que deixaram 43 mortos em 2014.
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