Dois generais estão entre os detidos na Venezuela por 'rebelião'
Caracas, 28 Mai 2018 (AFP) - Dois generais encabeçam um grupo de oito militares e um civil, cuja captura foi anunciada dias atrás pelo presidente venezolano, Nicolás Maduro, por uma suposta conspiração contra ele, informou neste domingo (27) o advogado dos oficiais.
Os detidos foram denunciados em uma corte militar por "traição à pátria, instigação à rebelião, motim e crimes contra o decoro militar", disse à AFP o jurista Alfonso Medina Roa.
Três deles foram acusados, ainda, de "subtração de pertences da Força Armada".
Cinco dos militares - inclusive os generais - e o civil foram detidos em 20 de maio, quando Maduro foi reeleito em votações boicotadas pela maioria da oposição e não reconhecidas pelos Estados Unidos e vários países da América Latina e da Europa, afirmou Medina Roa.
Segundo o advogado, tratam-se das mesmas detenções que Maduro anunciou na quinta-feira passada por supostamente conspirar para dividir a Força Armada e para que as eleições fossem suspensas.
O presidente socialista não detalhou na ocasião a patente, nem quantos militares tinham sido detidos.
Junto com os dois generais, estão presos dois majores, um tenente e três sargentos.
A ONG de direitos humanos Fórum Penal, no entanto, denunciou neste domingo que as novas detenções ocorreram "por motivos políticos".
A Fórum Penal estima em 350 os "presos políticos" na Venezuela, 70 dos quais são militares.
Maduro ofereceu soltar opositores presos no que definiu como uma "política de pacificação", após a morte de 200 pessoas em protestos desde que assumiu o poder em abril de 2013. Nesta sexta-feira, 22 manifestantes foram postos em liberdade.
No sábado também foram libertados o americano Joshua Holt e sua esposa, detidos há três anos, acusados de espionagem e posse de armas de guerra. Os dois viajaram para os Estados Unidos.
Os detidos foram denunciados em uma corte militar por "traição à pátria, instigação à rebelião, motim e crimes contra o decoro militar", disse à AFP o jurista Alfonso Medina Roa.
Três deles foram acusados, ainda, de "subtração de pertences da Força Armada".
Cinco dos militares - inclusive os generais - e o civil foram detidos em 20 de maio, quando Maduro foi reeleito em votações boicotadas pela maioria da oposição e não reconhecidas pelos Estados Unidos e vários países da América Latina e da Europa, afirmou Medina Roa.
Segundo o advogado, tratam-se das mesmas detenções que Maduro anunciou na quinta-feira passada por supostamente conspirar para dividir a Força Armada e para que as eleições fossem suspensas.
O presidente socialista não detalhou na ocasião a patente, nem quantos militares tinham sido detidos.
Junto com os dois generais, estão presos dois majores, um tenente e três sargentos.
A ONG de direitos humanos Fórum Penal, no entanto, denunciou neste domingo que as novas detenções ocorreram "por motivos políticos".
A Fórum Penal estima em 350 os "presos políticos" na Venezuela, 70 dos quais são militares.
Maduro ofereceu soltar opositores presos no que definiu como uma "política de pacificação", após a morte de 200 pessoas em protestos desde que assumiu o poder em abril de 2013. Nesta sexta-feira, 22 manifestantes foram postos em liberdade.
No sábado também foram libertados o americano Joshua Holt e sua esposa, detidos há três anos, acusados de espionagem e posse de armas de guerra. Os dois viajaram para os Estados Unidos.
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