Itália terá eleições no mais tardar no início de 2019
Roma, 28 Mai 2018 (AFP) - Nomeado chefe de Governo da Itália na manhã desta segunda-feira, o economista Carlo Cottarelli anunciou que dirigirá um governo "neutro" que garanta a organização de novas eleições "no mais tardar no início de 2019".
"Vou apresentar-me ao Parlamento com um programa que, se receber o voto de confiança, prevê apenas a aprovação da lei de orçamentos, depois do que será dissolvido para a celebração de eleições no mais tardar no início de 2019", afirmou.
Cottarelli, designado nesta segunda-feira como primeiro-ministro pelo presidente Sergio Mattarella, acrescentou que se não conquistar o voto de confiança do Parlamento, convocará novas eleições para depois de agosto.
Carlo Cottarelli, funcionário por quase 30 anos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e chamado de "Senhor Tesouras" pelo cortes nas contas públicas, não deve receber o apoio do Parlamento, que tem a maioria formada pelos partidos Movimento 5 Estrelas (M5E, antissistema) e Liga (extrema-direita).
A Itália enfrenta uma grave crise política desde que Mattarella rejeitou, no domingo, a proposta dos dois partidos populistas de designar Paulo Savona, conhecido por suas posições eurocéticas, como ministro da Economia.
"Será um governo neutro (...) Me comprometo a não ser candidato nas próximas eleições e vou exigir o mesmo dos ministros do meu Executivo", disse.
O novo primeiro-ministro, que dirigirá um governo de transição para tranquilizar os mercados e a União Europeia, destacou que seu governo administrará corretamente as contas públicas e que considera "essencial" o diálogo com a Europa.
"O diálogo com a Europa é chave, deve ser construtivo com o reconhecimento do papel da Itália como país fundador da União Europeia e de nossa participação na Eurozona", afirmou.
Após a designação de Cotarelli, o spread, ou seja a diferença entre os rendimentos dos títulos a 10 anos na Itália e Alemanha, que havia alcançado na manhã de segunda-feira o maior nível desde novembro 2013, a 233 pontos, caiu ao meio-dia para 192.
A Bolsa da Itália operava em queda de 1,4% no meio da jornada, uma consequência da preocupação dos mercados com a situação política na Itália.
"Vou apresentar-me ao Parlamento com um programa que, se receber o voto de confiança, prevê apenas a aprovação da lei de orçamentos, depois do que será dissolvido para a celebração de eleições no mais tardar no início de 2019", afirmou.
Cottarelli, designado nesta segunda-feira como primeiro-ministro pelo presidente Sergio Mattarella, acrescentou que se não conquistar o voto de confiança do Parlamento, convocará novas eleições para depois de agosto.
Carlo Cottarelli, funcionário por quase 30 anos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e chamado de "Senhor Tesouras" pelo cortes nas contas públicas, não deve receber o apoio do Parlamento, que tem a maioria formada pelos partidos Movimento 5 Estrelas (M5E, antissistema) e Liga (extrema-direita).
A Itália enfrenta uma grave crise política desde que Mattarella rejeitou, no domingo, a proposta dos dois partidos populistas de designar Paulo Savona, conhecido por suas posições eurocéticas, como ministro da Economia.
"Será um governo neutro (...) Me comprometo a não ser candidato nas próximas eleições e vou exigir o mesmo dos ministros do meu Executivo", disse.
O novo primeiro-ministro, que dirigirá um governo de transição para tranquilizar os mercados e a União Europeia, destacou que seu governo administrará corretamente as contas públicas e que considera "essencial" o diálogo com a Europa.
"O diálogo com a Europa é chave, deve ser construtivo com o reconhecimento do papel da Itália como país fundador da União Europeia e de nossa participação na Eurozona", afirmou.
Após a designação de Cotarelli, o spread, ou seja a diferença entre os rendimentos dos títulos a 10 anos na Itália e Alemanha, que havia alcançado na manhã de segunda-feira o maior nível desde novembro 2013, a 233 pontos, caiu ao meio-dia para 192.
A Bolsa da Itália operava em queda de 1,4% no meio da jornada, uma consequência da preocupação dos mercados com a situação política na Itália.
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