Chile condena 9 militares pela morte de cantor Víctor Jara em 1973
Santiago, 3 Jul 2018 (AFP) - O juiz chileno Miguel Vázquez condenou nove militares reformados pelo assassinato do cantor e compositor Víctor Jara, crivado de balas dias após o golpe de Estado que instalou a ditadura de Augusto Pinochet, em 1973, informou nesta terça-feira o Poder Judiciário.
Jara, uma das vozes mais reconhecidas da música popular do Chile, foi detido, torturado e assassinado com 44 tiros em setembro de 1973 em Santiago.
"O ministro encarregado dos processos de direitos humanos Miguel Vázquez Plaza condenou 9 membros reformados do Exército por sua responsabilidade nos homicídios de Víctor Jara Martínez e do ex-diretor de prisões Littre Quiroga Carvajal, ocorridos em setembro de 1973 em Santiago", revela o comunicado do Poder Judiciário.
Vázquez condenou a 15 anos e um dia de prisão os oficiais Hugo Sánchez Marmonti, Raúl Jofré González, Edwin Dimter Bianchi, Nelson Haase Mazzei, Ernesto Bethke Wulf, Juan Jara Quintana, Hernán Chacón Soto e Patricio Vásquez Donoso como autores dos dois crimes.
Os militares - com patentes de tenente, coronel e brigadeiro - também receberam três anos de prisão pelo sequestro das duas vítimas.
O oficial Rolando Melo Silva foi condenado a cinco anos e um dia de prisão por encobrir os homicídios, e a 61 dias por encobrimento dos sequestros.
Jara, membro do Partido Comunista, foi detido na Universidade Técnica do Estado, onde era professor, no dia 12 de setembro de 1973, um dia após o golpe que derrubou o presidente socialista Salvador Allende.
Imediatamente foi preso com outras 5 mil pessoas no Estádio Nacional do Chile, em Santiago, onde acabou reconhecido e torturado brutalmente pelos militares.
Após quatro dias de martírio, Jara, 40 anos, morreu em 16 de setembro crivado por 44 tiros. Seu corpo foi encontrado em um terreno baldio próximo ao Cemitério Metropolitano de Santiago, junto a outros quatro presos políticos, entre eles Littre Quiroga, 33 anos, diretor nacional de prisões e militante do Partido Comunista.
Jara, uma das vozes mais reconhecidas da música popular do Chile, foi detido, torturado e assassinado com 44 tiros em setembro de 1973 em Santiago.
"O ministro encarregado dos processos de direitos humanos Miguel Vázquez Plaza condenou 9 membros reformados do Exército por sua responsabilidade nos homicídios de Víctor Jara Martínez e do ex-diretor de prisões Littre Quiroga Carvajal, ocorridos em setembro de 1973 em Santiago", revela o comunicado do Poder Judiciário.
Vázquez condenou a 15 anos e um dia de prisão os oficiais Hugo Sánchez Marmonti, Raúl Jofré González, Edwin Dimter Bianchi, Nelson Haase Mazzei, Ernesto Bethke Wulf, Juan Jara Quintana, Hernán Chacón Soto e Patricio Vásquez Donoso como autores dos dois crimes.
Os militares - com patentes de tenente, coronel e brigadeiro - também receberam três anos de prisão pelo sequestro das duas vítimas.
O oficial Rolando Melo Silva foi condenado a cinco anos e um dia de prisão por encobrir os homicídios, e a 61 dias por encobrimento dos sequestros.
Jara, membro do Partido Comunista, foi detido na Universidade Técnica do Estado, onde era professor, no dia 12 de setembro de 1973, um dia após o golpe que derrubou o presidente socialista Salvador Allende.
Imediatamente foi preso com outras 5 mil pessoas no Estádio Nacional do Chile, em Santiago, onde acabou reconhecido e torturado brutalmente pelos militares.
Após quatro dias de martírio, Jara, 40 anos, morreu em 16 de setembro crivado por 44 tiros. Seu corpo foi encontrado em um terreno baldio próximo ao Cemitério Metropolitano de Santiago, junto a outros quatro presos políticos, entre eles Littre Quiroga, 33 anos, diretor nacional de prisões e militante do Partido Comunista.
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