CIDH instala grupo de especialistas para investigar violação de DH na Nicarágua
Manágua, 4 Jul 2018 (AFP) - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) instalou nesta terça-feira (3) um grupo de especialistas com trajetória reconhecida que investigará violações de direitos humanos na onda de violência que deixa mais de 220 mortos na Nicarágua em dois meses e meio de protestos contra o presidente Daniel Ortega.
"Nosso compromisso é com as vítimas (...) para além de quem sejam os perpetradores", disse o italiano Amérigo Incalcaterra, do Grupo Interdisciplinar de Especialistas Independentes (GIEI) da CDIH ao ler um comunicado à imprensa.
O GIEI começou imediatamente seus trabalhos e terá um mandato de seis meses prorrogáveis e se ocupará de apoiar "as investigações dos atos de violência" e recomendar ações de reparação às vítimas e familiares, apontou a nota.
A CIDH que há uma semana faz verificações na Nicarágua exigiu o fim das repressões, o desmantelamento dos grupos armados ilegais e o respeito ao direito dos presos.
Enquanto o secretário-executivo da CIDH, o brasileiro Pablo Abrao, instalou o GIEI em Manágua, a tropa de choque e grupos paramilitares adentravam em cidades de Estelí, no norte do país.
No Twitter, a CIDH disse estar ciente de que "um grupo de pessoas se encontra sitiada e em grave risco" em La Trinidad por um grupo armado, e pediu que autoridades "adotem medidas para respeitar e garantir a vida" dos moradores.
A violência deixou mais de 1.500 feridos e quase 500 foram presos, muitos arbitrariamente, segundo a CIDH.
Além do Incalcaterra, ex-representante regional do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, o GIEI é composto pela ex-secretária guatemalteca Claudia Paz y Paz, a socióloga peruana Sofía Macher e o promotor argentino Pablo Parenti.
"Nosso compromisso é com as vítimas (...) para além de quem sejam os perpetradores", disse o italiano Amérigo Incalcaterra, do Grupo Interdisciplinar de Especialistas Independentes (GIEI) da CDIH ao ler um comunicado à imprensa.
O GIEI começou imediatamente seus trabalhos e terá um mandato de seis meses prorrogáveis e se ocupará de apoiar "as investigações dos atos de violência" e recomendar ações de reparação às vítimas e familiares, apontou a nota.
A CIDH que há uma semana faz verificações na Nicarágua exigiu o fim das repressões, o desmantelamento dos grupos armados ilegais e o respeito ao direito dos presos.
Enquanto o secretário-executivo da CIDH, o brasileiro Pablo Abrao, instalou o GIEI em Manágua, a tropa de choque e grupos paramilitares adentravam em cidades de Estelí, no norte do país.
No Twitter, a CIDH disse estar ciente de que "um grupo de pessoas se encontra sitiada e em grave risco" em La Trinidad por um grupo armado, e pediu que autoridades "adotem medidas para respeitar e garantir a vida" dos moradores.
A violência deixou mais de 1.500 feridos e quase 500 foram presos, muitos arbitrariamente, segundo a CIDH.
Além do Incalcaterra, ex-representante regional do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, o GIEI é composto pela ex-secretária guatemalteca Claudia Paz y Paz, a socióloga peruana Sofía Macher e o promotor argentino Pablo Parenti.
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