Ex-premier da Malásia Najib Razak é acusado de corrupção
Kuala Lumpur, 4 Jul 2018 (AFP) - O ex-primeiro-ministro da Malásia Najib Razak, suspeito de ter desviado milhões de euros de dinheiro público de um fundo soberano, foi formalmente acusado nesta quarta-feira pelo escândalo financeiro que contribuiu para sua queda.
Najib, 64 anos, compareceu a um tribunal de Kuala Lumpur, que remeteu seu caso à Alta Corte de Justiça, onde o ex-premier deve se apresentar ainda nesta quarta-feira.
O ex-premier foi preso na terça-feira, quando o governo do primeiro-ministro, Mahathir Mohamad, intensificou a investigação sobre a corrupção durante o período de seu antecessor.
Najib foi acusado por três crimes de abuso de autoridade e um por corrupção passiva, envolvendo suborno de 42 milhões de ringgit (8,9 milhões de euros), e corre o risco de pegar até 20 anos de prisão.
As acusações estão relacionadas à empresa SRC International, filial do setor energético do 1MDB, o fundo soberano criado por Najib em 2009 e que hoje amarga uma dívida de 10 bilhões de euros.
O ex-premier teria desviado até 640 milhões de euros do fundo, que criou para modernizar a Malásia, país do sudeste asiático com 32 milhões de habitantes, a maioria muçulmanos.
"Najib é o primeiro (ex) premiê a ser acusado na história da Malásia", observou Tian Chua, vice-presidente do partido Keadilan Rakyat, que integra a coalizão que chegou ao poder com as legislativas de maio.
"Isto marca uma nova era, na qual nenhum dirigente público ficará isento de ser processado se cometer abuso de poder".
Em um comunicado divulgado na noite de terça-feira, familiares de Najib consideraram que as denúncias contra o ex-premier eram "politicamente motivadas" e "resultado de uma vingança política" por parte de Mahathir.
Na semana passada, o diretor do departamento de polícia para crimes financeiros, Amar Singh, revelou que o valor total dos bens embargados na investigação contra Najib foi de quase 273 milhões de dólares.
Os bens incluem 28,8 milhões de dólares em espécie, em 26 moedas, quase 12.000 joias, centenas de bolsas de marca e 423 relógios.
Rosmah Mansor, mulher de Najib, era muito impopular na Tailândia por seus gastos extravagantes, especialmente em bolsas e roupas de marca.
Najib, 64 anos, compareceu a um tribunal de Kuala Lumpur, que remeteu seu caso à Alta Corte de Justiça, onde o ex-premier deve se apresentar ainda nesta quarta-feira.
O ex-premier foi preso na terça-feira, quando o governo do primeiro-ministro, Mahathir Mohamad, intensificou a investigação sobre a corrupção durante o período de seu antecessor.
Najib foi acusado por três crimes de abuso de autoridade e um por corrupção passiva, envolvendo suborno de 42 milhões de ringgit (8,9 milhões de euros), e corre o risco de pegar até 20 anos de prisão.
As acusações estão relacionadas à empresa SRC International, filial do setor energético do 1MDB, o fundo soberano criado por Najib em 2009 e que hoje amarga uma dívida de 10 bilhões de euros.
O ex-premier teria desviado até 640 milhões de euros do fundo, que criou para modernizar a Malásia, país do sudeste asiático com 32 milhões de habitantes, a maioria muçulmanos.
"Najib é o primeiro (ex) premiê a ser acusado na história da Malásia", observou Tian Chua, vice-presidente do partido Keadilan Rakyat, que integra a coalizão que chegou ao poder com as legislativas de maio.
"Isto marca uma nova era, na qual nenhum dirigente público ficará isento de ser processado se cometer abuso de poder".
Em um comunicado divulgado na noite de terça-feira, familiares de Najib consideraram que as denúncias contra o ex-premier eram "politicamente motivadas" e "resultado de uma vingança política" por parte de Mahathir.
Na semana passada, o diretor do departamento de polícia para crimes financeiros, Amar Singh, revelou que o valor total dos bens embargados na investigação contra Najib foi de quase 273 milhões de dólares.
Os bens incluem 28,8 milhões de dólares em espécie, em 26 moedas, quase 12.000 joias, centenas de bolsas de marca e 423 relógios.
Rosmah Mansor, mulher de Najib, era muito impopular na Tailândia por seus gastos extravagantes, especialmente em bolsas e roupas de marca.
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