Guatemala reduz proteção policial de missão da ONU contra corrupção
Cidade da Guatemala, 7 Jul 2018 (AFP) - Autoridades guatemaltecas retiraram 20 dos 45 policiais destacados para a Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (Cicig), uma entidade adscrita à ONU que tem sido importante na luta contra a corrupção, informou a missão nesta sexta-feira (6).
A Cicig informou em um comunicado que na última quarta-feira um chefe policial informou sobre a retirada dos policiais que prestam segurança à missão que funciona na Guatemala desde 2007.
A missão ganhou protagonismo há três anos por revelar, junto com a procuradoria, fraudes escandalosas nas finanças estatais.
O chefe da Cicig, o ex-juiz colombiano Iván Velásquez, lamentou "profundamente" que o compromisso do governo guatemalteco "para garantir a segurança e a proteção das pessoas" do ente internacional "se veja agora limitada".
A medida foi considerada pelo Procurador dos Direitos Humanos da Guatemala, Jordán Rodas, como uma nova ação para debilitar o funcionamento da Cicig, que está na mira do governo depois que no ano passado pediu a cassação da imunidade do presidente Jimmy Morales para investigá-lo por suspeitas de corrupção em sua campanha política.
A Cicig informou em um comunicado que na última quarta-feira um chefe policial informou sobre a retirada dos policiais que prestam segurança à missão que funciona na Guatemala desde 2007.
A missão ganhou protagonismo há três anos por revelar, junto com a procuradoria, fraudes escandalosas nas finanças estatais.
O chefe da Cicig, o ex-juiz colombiano Iván Velásquez, lamentou "profundamente" que o compromisso do governo guatemalteco "para garantir a segurança e a proteção das pessoas" do ente internacional "se veja agora limitada".
A medida foi considerada pelo Procurador dos Direitos Humanos da Guatemala, Jordán Rodas, como uma nova ação para debilitar o funcionamento da Cicig, que está na mira do governo depois que no ano passado pediu a cassação da imunidade do presidente Jimmy Morales para investigá-lo por suspeitas de corrupção em sua campanha política.
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