Presidente da Eurocâmara pede 'lista negra' de traficantes de pessoas
Trípoli, 10 Jul 2018 (AFP) - O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, pediu nesta segunda-feira, da Líbia, que se estabeleça uma "lista negra" de traficantes de pessoas que contribua para reduzir o fluxo de emigrantes da África para a Europa.
"Temos que estabelecer uma lista negra dos principais traficantes [...] para que a polícia e as organizações de luta contra a criminalidade na África e na Europa possam trabalhar juntas com um objetivo comum", disse Tajani após se reunir com o chefe de governo de Unidade Nacional (GNA) líbio, Fayez al Sarraj.
"Se não conseguirmos destruir essas organizações criminosas, será muito difícil lutar contra a imigração ilegal", assegurou.
O presidente da Eurocâmara disse que havia conversado com o responsável líbio sobre a importância de vigiar a fronteira do sul da Líbia para poder limitar o fluxo de imigrantes que chegam a esse país com o objetivo de cruzar o mar Mediterrâneo em direção à Europa.
Neste sentido, sugeriu que se instalem centros de acolhida "na fronteira entre o Níger e a Líbia" para separar as pessoas "que efetivamente têm o direito de serem acolhidas" como refugiados dos "emigrantes econômicos".
No entanto, a perspectiva de que se feche a rota líbia, à medida que sua guarda-costeira aumenta o patrulhamento, poderia levar os traficantes mais a oeste, na rota do Marrocos para a Espanha.
"Temos que estabelecer uma lista negra dos principais traficantes [...] para que a polícia e as organizações de luta contra a criminalidade na África e na Europa possam trabalhar juntas com um objetivo comum", disse Tajani após se reunir com o chefe de governo de Unidade Nacional (GNA) líbio, Fayez al Sarraj.
"Se não conseguirmos destruir essas organizações criminosas, será muito difícil lutar contra a imigração ilegal", assegurou.
O presidente da Eurocâmara disse que havia conversado com o responsável líbio sobre a importância de vigiar a fronteira do sul da Líbia para poder limitar o fluxo de imigrantes que chegam a esse país com o objetivo de cruzar o mar Mediterrâneo em direção à Europa.
Neste sentido, sugeriu que se instalem centros de acolhida "na fronteira entre o Níger e a Líbia" para separar as pessoas "que efetivamente têm o direito de serem acolhidas" como refugiados dos "emigrantes econômicos".
No entanto, a perspectiva de que se feche a rota líbia, à medida que sua guarda-costeira aumenta o patrulhamento, poderia levar os traficantes mais a oeste, na rota do Marrocos para a Espanha.
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