Ocupação feminista na Universidade do Chile termina após 74 dias
Santiago, 11 Jul 2018 (AFP) - Após 74 dias, chegou ao fim nesta terça-feira a ocupação da faculdade de Direito da Universidade do Chile por centenas de estudantes em protesto pela discriminação e o assédio sexual sofrido por várias universitárias.
A frente da faculdade de Direito da Universidade do Chile, um emblemático edifício de Santiago, se viu totalmente bloqueada por mais de dois meses por cadeiras, mesas e cartazes colocados por um grupo de universitárias que denunciaram ter sofrido uma educação machista. Depois de 74 dias, elas concluem a ação que classificam como "um sucesso".
"Foi sem dúvida um sucesso porque coloca um tema em discussão: a educação pública não sexista. Conseguimos tensionar e pressionar nossas autoridades", declarou Emilia Schneider, porta-voz da ocupação feminista, à imprensa local.
O professor e ex-presidente do Tribunal Constitucional do Chile, Carlos Carmona, foi denunciado por assédio sexual por uma estudante, e apesar das universitárias e mais de trinta acadêmicas da Universidade do Chile exigirem sua renúncia, Carmona se mantém como docente.
"Esperamos que (Carmona) se sinta interpelado e que entenda que o melhor para a comunidade universitária é que ele renuncie", assegurou Schneider.
As manifestantes, entretanto, conseguiram modificações nos protocolos para enfrentar acusações de abusos sexuais futuros, e expressaram a necessidade de equiparar o número de professoras e professores, além da implementação de políticas de formação que evitem uma educação machista.
A frente da faculdade de Direito da Universidade do Chile, um emblemático edifício de Santiago, se viu totalmente bloqueada por mais de dois meses por cadeiras, mesas e cartazes colocados por um grupo de universitárias que denunciaram ter sofrido uma educação machista. Depois de 74 dias, elas concluem a ação que classificam como "um sucesso".
"Foi sem dúvida um sucesso porque coloca um tema em discussão: a educação pública não sexista. Conseguimos tensionar e pressionar nossas autoridades", declarou Emilia Schneider, porta-voz da ocupação feminista, à imprensa local.
O professor e ex-presidente do Tribunal Constitucional do Chile, Carlos Carmona, foi denunciado por assédio sexual por uma estudante, e apesar das universitárias e mais de trinta acadêmicas da Universidade do Chile exigirem sua renúncia, Carmona se mantém como docente.
"Esperamos que (Carmona) se sinta interpelado e que entenda que o melhor para a comunidade universitária é que ele renuncie", assegurou Schneider.
As manifestantes, entretanto, conseguiram modificações nos protocolos para enfrentar acusações de abusos sexuais futuros, e expressaram a necessidade de equiparar o número de professoras e professores, além da implementação de políticas de formação que evitem uma educação machista.
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