Justiça chilena condena nora de Bachelet por crime tributário
Santiago, 11 Jul 2018 (AFP) - A justiça chilena condenou nesta quarta-feira por crime tributário Natalia Compagnon, nora da ex-presidente Michelle Bachelet (2014-2018), em um dos processos do caso de corrupção política que atingiu seu governo.
A decisão foi adotada de forma unânime pelo tribunal oral penal da cidade de Rancagua, que declarou culpada por crime tributário Compagnon, casada com o primogênito de Bachelet, Sebastián Dávalos.
Sócia da empresa Caval, Compagnon autorizou a entrada na contabilidade de sua empresa de notas falsas (por serviços não prestados) no contexto da aquisição de terrenos na zona de Machalí (próxima à cidade de Rancagua, 80 km ao sul de Santiago), o que lhe permitiu reduzir o pagamento de impostos, de acordo com a decisão lida em uma audiência pública nesta quarta-feira.
A empresa comprou esses terrenos em janeiro de 2014, dois meses antes de que Bachelet voltasse à presidência de Chile. Para efetuar essa compra, em plena campanha eleitoral, Compagnon e Dávalos obtiveram um crédito bancário após uma questionada reunião com o dono do Banco do Chile.
Um ano depois a milionária transação se tornou pública, em um duro golpe para o governo de Bachelet, diante das acusações de um eventual uso de informação privilegiada e tráfico de influência por parte de seu filho - que era gerente da Caval - e sua nora na hora de concretizar este milionário negócio imobiliário.
A Procuradoria pediu para Compagnon quatro anos de prisão. Mauricio Valero, seu sócio na Caval, já havia sido condenado também por crime tributário por este mesmo caso e foi absolvido do crime de suborno.
O tribunal informou que comunicará a sentença contra Compagnon em 24 de julho.
A justiça não conseguiu provar que Valero subornou funcionários públicos para obter a mudança no uso de solo dos terrenos comprados.
Compagnon também é investigada pela justiça por um caso de fraude através da empresa Caval. Um empresário acusa a empresa de lhe vender relatórios plagiados da internet.
VALERO ENERGY CORPORATION
A decisão foi adotada de forma unânime pelo tribunal oral penal da cidade de Rancagua, que declarou culpada por crime tributário Compagnon, casada com o primogênito de Bachelet, Sebastián Dávalos.
Sócia da empresa Caval, Compagnon autorizou a entrada na contabilidade de sua empresa de notas falsas (por serviços não prestados) no contexto da aquisição de terrenos na zona de Machalí (próxima à cidade de Rancagua, 80 km ao sul de Santiago), o que lhe permitiu reduzir o pagamento de impostos, de acordo com a decisão lida em uma audiência pública nesta quarta-feira.
A empresa comprou esses terrenos em janeiro de 2014, dois meses antes de que Bachelet voltasse à presidência de Chile. Para efetuar essa compra, em plena campanha eleitoral, Compagnon e Dávalos obtiveram um crédito bancário após uma questionada reunião com o dono do Banco do Chile.
Um ano depois a milionária transação se tornou pública, em um duro golpe para o governo de Bachelet, diante das acusações de um eventual uso de informação privilegiada e tráfico de influência por parte de seu filho - que era gerente da Caval - e sua nora na hora de concretizar este milionário negócio imobiliário.
A Procuradoria pediu para Compagnon quatro anos de prisão. Mauricio Valero, seu sócio na Caval, já havia sido condenado também por crime tributário por este mesmo caso e foi absolvido do crime de suborno.
O tribunal informou que comunicará a sentença contra Compagnon em 24 de julho.
A justiça não conseguiu provar que Valero subornou funcionários públicos para obter a mudança no uso de solo dos terrenos comprados.
Compagnon também é investigada pela justiça por um caso de fraude através da empresa Caval. Um empresário acusa a empresa de lhe vender relatórios plagiados da internet.
VALERO ENERGY CORPORATION
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