EUA não prevê cooperação com Rússia sobre refugiados na Síria
Washington, 24 Jul 2018 (AFP) - O secretário americano de Defesa, Jim Mattis, revelou nesta terça-feira que não haverá cooperação com as forças russas na Síria sobre o tema dos refugiados, ao menos por agora.
Após a reunião da semana passada entre os líderes Donald Trump e Vladimir Putin, Moscou havia indicado a possibilidade de Washington cooperar com o regresso dos refugiados à Síria.
O secretário americano de Estado, Mike Pompeo, confirmou nesta sexta-feira que o tema foi analisado no encontro entre os dois presidentes, mas funcionários da Defesa descartam a possível cooperação com a Rússia na Síria, onde os dois países desenvolvem diferentes campanhas militares.
Não apenas porque uma ação como esta exigiria uma permissão especial do Congresso, mas também porque o Pentágono responsabiliza a Rússia por várias mortes de civis e por contribuir com as condições que provocaram os fluxos de refugiados da Síria.
No momento, a única coordenação entre a coalizão dirigida pelos Estados Unidos e a Rússia na Síria é uma linha direta para garantir que não haja acidentes entre suas operações militares.
"Não faremos nada até que o secretário de Estado e o presidente resolvam em que ponto começaremos a trabalhar, junto a nossos aliados, com a Rússia no futuro", declarou Mattis em entrevista coletiva na Califórnia.
"Isto ainda não ocorreu e seria prematuro entrar em detalhes (...)", concluiu Mattis.
O general Joe Votel, comandante das operações militares dos Estados Unidos na Síria, declarou nesta terça-feira que não recebeu novas ordens para trabalhar com os russos a partir da cúpula entre Trump e Putin.
Nos Estados Unidos, o Congresso aprovou uma lei que proíbe a cooperação militar com Moscou devido à anexação russa da Crimeia, em 2014.
Após a reunião da semana passada entre os líderes Donald Trump e Vladimir Putin, Moscou havia indicado a possibilidade de Washington cooperar com o regresso dos refugiados à Síria.
O secretário americano de Estado, Mike Pompeo, confirmou nesta sexta-feira que o tema foi analisado no encontro entre os dois presidentes, mas funcionários da Defesa descartam a possível cooperação com a Rússia na Síria, onde os dois países desenvolvem diferentes campanhas militares.
Não apenas porque uma ação como esta exigiria uma permissão especial do Congresso, mas também porque o Pentágono responsabiliza a Rússia por várias mortes de civis e por contribuir com as condições que provocaram os fluxos de refugiados da Síria.
No momento, a única coordenação entre a coalizão dirigida pelos Estados Unidos e a Rússia na Síria é uma linha direta para garantir que não haja acidentes entre suas operações militares.
"Não faremos nada até que o secretário de Estado e o presidente resolvam em que ponto começaremos a trabalhar, junto a nossos aliados, com a Rússia no futuro", declarou Mattis em entrevista coletiva na Califórnia.
"Isto ainda não ocorreu e seria prematuro entrar em detalhes (...)", concluiu Mattis.
O general Joe Votel, comandante das operações militares dos Estados Unidos na Síria, declarou nesta terça-feira que não recebeu novas ordens para trabalhar com os russos a partir da cúpula entre Trump e Putin.
Nos Estados Unidos, o Congresso aprovou uma lei que proíbe a cooperação militar com Moscou devido à anexação russa da Crimeia, em 2014.
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