As frentes de batalha da guerra comercial iniciada por Trump
Paris, 23 Ago 2018 (AFP) - O governo dos Estados Unidos adotou novas tarifas de importação a produtos chineses, mais um capítulo nas múltiplas frentes de batalha na guerra comercial que o presidente Donald Trump iniciou desde que chegou à Casa Branca.
A seguir as principais disputas comerciais abertas por Trump.
- China -Olho por olho, dente por dente. A cada tarifa imposta pelos Estados Unidos, a China responde de forma imediata.
Em 23 de agosto, após a aplicação de uma nova série de tarifas, 100 bilhões de dólares de produtos chineses e americanos, 50 de cada lado, pagam direitos de importação específicos.
Máquinas de lavar, painéis solares, aço e alumínio procedentes da China em um primeiro momento e, a partir de agora, componentes eletrônicos e máquias têm uma tarifa adicional de 25%.
A China adotou a mesma tarifa para produtos americanos como as motos Harley Davidson, a soja e o suco de laranja.
Washington ameaça continuar com a escalada e aplicar a partir de setembro novas taxas a mais produtos chineses (pescado, pneus, papel e produtos químicos, entre outros) até alcançar 200 bilhões de dólares.
Donald Trump disse inclusive que estaria disposto a adotar novas tarifas para todas as importações da China (505 bilhões de dólares em 2017) para reduzir o déficit na balança comercial, que é de 375 bilhões de dólares.
A batalha tarifária poderia chegar ao limite rapidamente, já que a China importa mercadorias por um valor quatro vezes menor ao de suas exportações, o que limita sua capacidade de represálias.
Em 22 de agosto, horas antes da adoção das novas tarifas, Estados Unidos e China iniciaram em Washington uma série de negociações com o objetivo de conter a guerra comercial.
- União Europeia -Donald Trump aceitou em 25 de julho uma trégua com a UE. As duas partes afirmaram que desejavam suprimir a quase totalidade das tarifas.
Desde 1 de junho, as exportações de aço da UE estão submetidas a tarifas americanas adicionais de 25%. No caso do alumínio de 10%.
A UE adotou em 21 de junho represálias, com taxas adicionais a produtos americanos (tabaco, uísque, jeans e motos) por um total de 2,8 bilhões de euros (US$ 3,2 bilhões).
- Canadá e México -Canadá, afetado pelas medidas americanas sobre o aço e o alumínio, anunciou represálias de 12,6 bilhões de dólares.
Após as decisões de Trump, o México decidiu impor tarifas equivalentes sobre diversos produtos importados dos Estados Unidos, incluindo aço, frutas e queijos, .
Ao mesmo tempo, as negociações entre Estados Unidos, México e Canadá para modernizar o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), em vigência desde 1994, não avançam.
- Irã -O governo dos Estados Unidos anunciou no início de maio sua retirada do acordo sobre o programa nuclear iraniano assinado no governo de Barack Obama e decidiu restabelecer as sanções a Teerã e a todas as empresas com vínculos com a República Islâmica.
Várias empresas - como as francesas Total e Peugeot ou a russa Lukoil - anunciaram ou tornaram efetiva a decisão de abandonar o Irã antes do fim do prazo, 4 de novembro.
Washington afirma que está determinado a reduzir a zero as exportações de petróleo do Irã.
- Turquia -A Turquia é o alvo mais recente da administração Trump, submetida a novas tarifas sobre o aço e o alumínio para forçar a libertação de um pastor americano que está em prisão domiciliar em Istambul.
A Turquia respondeu de forma forma simétrica às novas tarifas americanas e apresentou uma demanda à OMC.
As decisões de Trump provocaram a desvalorização da lira, a moeda turca.
bur-pid/aue/esp/jvb/zm/mb/fp
A seguir as principais disputas comerciais abertas por Trump.
- China -Olho por olho, dente por dente. A cada tarifa imposta pelos Estados Unidos, a China responde de forma imediata.
Em 23 de agosto, após a aplicação de uma nova série de tarifas, 100 bilhões de dólares de produtos chineses e americanos, 50 de cada lado, pagam direitos de importação específicos.
Máquinas de lavar, painéis solares, aço e alumínio procedentes da China em um primeiro momento e, a partir de agora, componentes eletrônicos e máquias têm uma tarifa adicional de 25%.
A China adotou a mesma tarifa para produtos americanos como as motos Harley Davidson, a soja e o suco de laranja.
Washington ameaça continuar com a escalada e aplicar a partir de setembro novas taxas a mais produtos chineses (pescado, pneus, papel e produtos químicos, entre outros) até alcançar 200 bilhões de dólares.
Donald Trump disse inclusive que estaria disposto a adotar novas tarifas para todas as importações da China (505 bilhões de dólares em 2017) para reduzir o déficit na balança comercial, que é de 375 bilhões de dólares.
A batalha tarifária poderia chegar ao limite rapidamente, já que a China importa mercadorias por um valor quatro vezes menor ao de suas exportações, o que limita sua capacidade de represálias.
Em 22 de agosto, horas antes da adoção das novas tarifas, Estados Unidos e China iniciaram em Washington uma série de negociações com o objetivo de conter a guerra comercial.
- União Europeia -Donald Trump aceitou em 25 de julho uma trégua com a UE. As duas partes afirmaram que desejavam suprimir a quase totalidade das tarifas.
Desde 1 de junho, as exportações de aço da UE estão submetidas a tarifas americanas adicionais de 25%. No caso do alumínio de 10%.
A UE adotou em 21 de junho represálias, com taxas adicionais a produtos americanos (tabaco, uísque, jeans e motos) por um total de 2,8 bilhões de euros (US$ 3,2 bilhões).
- Canadá e México -Canadá, afetado pelas medidas americanas sobre o aço e o alumínio, anunciou represálias de 12,6 bilhões de dólares.
Após as decisões de Trump, o México decidiu impor tarifas equivalentes sobre diversos produtos importados dos Estados Unidos, incluindo aço, frutas e queijos, .
Ao mesmo tempo, as negociações entre Estados Unidos, México e Canadá para modernizar o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), em vigência desde 1994, não avançam.
- Irã -O governo dos Estados Unidos anunciou no início de maio sua retirada do acordo sobre o programa nuclear iraniano assinado no governo de Barack Obama e decidiu restabelecer as sanções a Teerã e a todas as empresas com vínculos com a República Islâmica.
Várias empresas - como as francesas Total e Peugeot ou a russa Lukoil - anunciaram ou tornaram efetiva a decisão de abandonar o Irã antes do fim do prazo, 4 de novembro.
Washington afirma que está determinado a reduzir a zero as exportações de petróleo do Irã.
- Turquia -A Turquia é o alvo mais recente da administração Trump, submetida a novas tarifas sobre o aço e o alumínio para forçar a libertação de um pastor americano que está em prisão domiciliar em Istambul.
A Turquia respondeu de forma forma simétrica às novas tarifas americanas e apresentou uma demanda à OMC.
As decisões de Trump provocaram a desvalorização da lira, a moeda turca.
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