Moscou acusa rebeldes sírios de preparar ataque químico em Idlib
Moscou, 25 Ago 2018 (AFP) - A Rússia acusou neste sábado (25) os rebeldes sírios de preparar um ataque químico na província de Idlib para depois incriminar o regime de Damasco, o que daria um pretexto para as potências ocidentais bombardearem o Exército sírio.
A acusação russa acontece após as declarações de John Bolton, conselheiro do presidente americano Donald Trump, que advertiu esta semana que Washington iria reagir "fortemente" se o Exército sírio utilizasse armas químicas em sua ofensiva para tomar a província de Idlib, último reduto dos rebeldes, no norte do país.
O porta-voz do ministério russo da Defesa, Igor Konachenkov, assegurou em um comunicado que o grupo extremista islâmico Hayat Tahrir al-Sham, ex-facção da Al-Qaeda neste país, "está preparando uma nova provocação para acusar o governo sírio de usar armas químicas contra a população civil na província de Idlib".
De acordo com Moscou, o grupo Hayat Tahrir al-Sham, que controla 60% dos grupos rebeldes presentes nesta região do norte da Síria, enviou "oito tanques com cloro" para a cidade de Khisr al-Shughur para preparar um ataque.
Konachenkov também acusou os britânicos de "participar ativamente nesta provocação para dar razão às forças americanas, britânicas e francesas para realizar ataques aéreos contra as forças do governo sírio".
As forças desses três países realizaram em abril um ataque com mísseis contra bases militares sírias em resposta a um suposto ataque com gás sarin e cloro na cidade de Duma, perto de Damasco, que matou 40 pessoas.
Aliada de Damasco, a Rússia sempre afirmou que o ataque em Duma foi uma encenação dos Capacetes Brancos.
Durante uma visita a Jerusalém na quarta-feira, Bolton disse que Washington estava "preocupado com a ideia de que o presidente Bashar Al-Assad poderia reutilizar armas químicas".
Com o apoio do Exército russo, uma ofensiva do regime sírio em Idlib parece iminente.
A acusação russa acontece após as declarações de John Bolton, conselheiro do presidente americano Donald Trump, que advertiu esta semana que Washington iria reagir "fortemente" se o Exército sírio utilizasse armas químicas em sua ofensiva para tomar a província de Idlib, último reduto dos rebeldes, no norte do país.
O porta-voz do ministério russo da Defesa, Igor Konachenkov, assegurou em um comunicado que o grupo extremista islâmico Hayat Tahrir al-Sham, ex-facção da Al-Qaeda neste país, "está preparando uma nova provocação para acusar o governo sírio de usar armas químicas contra a população civil na província de Idlib".
De acordo com Moscou, o grupo Hayat Tahrir al-Sham, que controla 60% dos grupos rebeldes presentes nesta região do norte da Síria, enviou "oito tanques com cloro" para a cidade de Khisr al-Shughur para preparar um ataque.
Konachenkov também acusou os britânicos de "participar ativamente nesta provocação para dar razão às forças americanas, britânicas e francesas para realizar ataques aéreos contra as forças do governo sírio".
As forças desses três países realizaram em abril um ataque com mísseis contra bases militares sírias em resposta a um suposto ataque com gás sarin e cloro na cidade de Duma, perto de Damasco, que matou 40 pessoas.
Aliada de Damasco, a Rússia sempre afirmou que o ataque em Duma foi uma encenação dos Capacetes Brancos.
Durante uma visita a Jerusalém na quarta-feira, Bolton disse que Washington estava "preocupado com a ideia de que o presidente Bashar Al-Assad poderia reutilizar armas químicas".
Com o apoio do Exército russo, uma ofensiva do regime sírio em Idlib parece iminente.
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