Kirchner comparecerá novamente ante juiz por caso de corrupção na Argentina
Buenos Aires, 29 Ago 2018 (AFP) - A ex-presidente argentina e atual senadora Cristina Kirchner deverá prestar depoimento novamente em 3 de setembro ante o juiz Claudio Bonadio no caso de subornos conhecido como "Escândalo dos cadernos", confirmou à AFP Gregorio Dalbón, um de seus advogados.
Kirchner, de 65 anos e que governou a Argentina entre 2007 e 2015, já havia comparecido em 13 de agosto a uma primeira sessão de interrogatório no tribunal que investiga o pagamento de subornos por parte de empresários para obter contratos de obras públicas.
"O dólar está quase 35 pesos e Bonadio volta a me chamar para prestar depoimento no mesmo caso das buscas", reagiu Kirchner em um tuíte, em alusão à crise cambiária que o país atravessa.
A ex-presidente, da corrente de centro esquerda do peronismo, considera que o caso que a tem como a principal beneficiária da trama de milionários subornos faz parte de um complô que pretende proscrevê-la da política.
A convocação a comparecer novamente no tribunal se deve ao fato das investigações, inicialmente fixadas entre 2008 e 2015, foram ampliadas para abarcar também os anos de 2003 a 2008, segundo a citação publicada pelo Centro de Informação Judicial.
Kirchner é a pessoa de mais alto escalão investigada no caso do "Escândalo dos cadernos", que envolve uma dúzia de ex-funcionários kirchneristas e cerca de 30 altos empresários.
O esquema de subornos, narrado em uma série de cadernos detalhados de um motorista do Ministério do Planejamento e que acabaram nas mãos da Justiça, abarca também a presidência do falecido Néstor Kirchner (2003-2007).
Como senadora, Cristina Kirchner conta com foro privilegiado que impede a sua detenção, embora possa ser denunciada e condenada.
Na semana passada, e após autorização do Parlamento, suas três residências em Buenos Aires e nas localidades de Río Gallegos e El Calafate, na Patagônia (sul), foram revistadas por ordem do juiz Bonadio.
Além disso, Kirchner tem abertos outros cinco processos judiciais por suposta corrupção e por encobrir iranianos no ataque à mutual judaica AMIA.
nn/dg/cb
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Kirchner, de 65 anos e que governou a Argentina entre 2007 e 2015, já havia comparecido em 13 de agosto a uma primeira sessão de interrogatório no tribunal que investiga o pagamento de subornos por parte de empresários para obter contratos de obras públicas.
"O dólar está quase 35 pesos e Bonadio volta a me chamar para prestar depoimento no mesmo caso das buscas", reagiu Kirchner em um tuíte, em alusão à crise cambiária que o país atravessa.
A ex-presidente, da corrente de centro esquerda do peronismo, considera que o caso que a tem como a principal beneficiária da trama de milionários subornos faz parte de um complô que pretende proscrevê-la da política.
A convocação a comparecer novamente no tribunal se deve ao fato das investigações, inicialmente fixadas entre 2008 e 2015, foram ampliadas para abarcar também os anos de 2003 a 2008, segundo a citação publicada pelo Centro de Informação Judicial.
Kirchner é a pessoa de mais alto escalão investigada no caso do "Escândalo dos cadernos", que envolve uma dúzia de ex-funcionários kirchneristas e cerca de 30 altos empresários.
O esquema de subornos, narrado em uma série de cadernos detalhados de um motorista do Ministério do Planejamento e que acabaram nas mãos da Justiça, abarca também a presidência do falecido Néstor Kirchner (2003-2007).
Como senadora, Cristina Kirchner conta com foro privilegiado que impede a sua detenção, embora possa ser denunciada e condenada.
Na semana passada, e após autorização do Parlamento, suas três residências em Buenos Aires e nas localidades de Río Gallegos e El Calafate, na Patagônia (sul), foram revistadas por ordem do juiz Bonadio.
Além disso, Kirchner tem abertos outros cinco processos judiciais por suposta corrupção e por encobrir iranianos no ataque à mutual judaica AMIA.
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