EUA promete US$185 milhões em ajuda para rohingyas de Mianmar
Nações Unidas, Estados Unidos, 25 Set 2018 (AFP) - Os Estados Unidos prometeram nesta segunda-feira US$ 185 milhões para ajudar os rohingyas que fugiram de uma ofensiva do Exército em Mianmar no ano passado e estão abrigados em campos em Bangladesh.
A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, anunciou o novo financiamento para alimentos, água, assistência médica e outras ajudas críticas durante uma reunião ministerial sobre a crise em Mianmar, à margem da reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York.
A ONU, juntamente com os Estados Unidos e seus aliados ocidentais, acusa as forças armadas de Mianmar de empreender uma campanha de limpeza étnica contra os muçulmanos rohingyas, a quem são negados direitos de cidadania em Mianmar. Mais de 700.000 rohingyas se refugiaram em Bangladesh, com medo de retornar a Mianmar, majoritariamente budista, apesar de um acordo de repatriação entre os dois países.
O chefe do Exército de Mianmar, Min Aung Hlaing, foi citado em um jornal na segunda-feira dizendo a suas tropas que nenhum país, organização ou grupo tem o "direito de interferir e tomar decisões sobre a soberania de um país".
Os Estados Unidos disse nesta segunda-feira que havia encontrado evidências de violações sistemáticas por parte do exército birmanês contra a minoria dos rohingyas, incluindo assassinatos e estupros.
Um estudo do Departamento de Estado, baseado em entrevistas realizadas em abril com 1.024 rohingyas adultos que se refugiaram em Bangladesh, proporcionou testemunhos coerentes com relatórios de grupos de direitos humanos, mas manteve em grande medida descrições dos fatos.
O relatório não usou os termos genocídio e limpeza étnica para descrever os assassinatos maciços dos rohingyas, grupo concentrado no estado de Rakhine.
"A pesquisa revela que a violência recente no estado de Rakhine foi extrema, em grande escala, generalizada e aparentemente dirigida tanto a aterrorizar a população como a expulsar os residentes rohingyas", disse o relatório do Escritório de Inteligência e Pesquisa do Departamento de Estado.
"O alcance e a escala das operações militares indicam que elas foram bem planejadas e coordenadas", acrescentou.
O relatório detalha que 82% dos refugiados entrevistados testemunharam assassinatos e 51% relataram violência sexual.
A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, anunciou o novo financiamento para alimentos, água, assistência médica e outras ajudas críticas durante uma reunião ministerial sobre a crise em Mianmar, à margem da reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York.
A ONU, juntamente com os Estados Unidos e seus aliados ocidentais, acusa as forças armadas de Mianmar de empreender uma campanha de limpeza étnica contra os muçulmanos rohingyas, a quem são negados direitos de cidadania em Mianmar. Mais de 700.000 rohingyas se refugiaram em Bangladesh, com medo de retornar a Mianmar, majoritariamente budista, apesar de um acordo de repatriação entre os dois países.
O chefe do Exército de Mianmar, Min Aung Hlaing, foi citado em um jornal na segunda-feira dizendo a suas tropas que nenhum país, organização ou grupo tem o "direito de interferir e tomar decisões sobre a soberania de um país".
Os Estados Unidos disse nesta segunda-feira que havia encontrado evidências de violações sistemáticas por parte do exército birmanês contra a minoria dos rohingyas, incluindo assassinatos e estupros.
Um estudo do Departamento de Estado, baseado em entrevistas realizadas em abril com 1.024 rohingyas adultos que se refugiaram em Bangladesh, proporcionou testemunhos coerentes com relatórios de grupos de direitos humanos, mas manteve em grande medida descrições dos fatos.
O relatório não usou os termos genocídio e limpeza étnica para descrever os assassinatos maciços dos rohingyas, grupo concentrado no estado de Rakhine.
"A pesquisa revela que a violência recente no estado de Rakhine foi extrema, em grande escala, generalizada e aparentemente dirigida tanto a aterrorizar a população como a expulsar os residentes rohingyas", disse o relatório do Escritório de Inteligência e Pesquisa do Departamento de Estado.
"O alcance e a escala das operações militares indicam que elas foram bem planejadas e coordenadas", acrescentou.
O relatório detalha que 82% dos refugiados entrevistados testemunharam assassinatos e 51% relataram violência sexual.
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