Itália quer lei de orçamento 'ambiciosa' para 2019
Roma, 26 Set 2018 (AFP) - O vice-primeiro-ministro da Itália, Luigi Di Maio, líder do Movimento 5 Estrelas, um dos pesos-pesados do governo, defendeu nesta quarta-feira a aprovação de uma lei orçamentária "ambiciosa" para 2019.
"Confiamos no ministro (Giovanni) Tria, mas todos sabemos que dentro do Ministério da Economia, há pessoas designadas pelo governo anterior que remam contra nós", garantiu Di Maio nesta quarta à emissora Radio Capital.
Di Maio exige a introdução do "salário de cidadania", uma renda para as faixas mais pobres e para os jovens desempregados - uma das principais promessas eleitorais do partido antissistema.
Di Maio teve uma longa reunião, nesta terça, com outros ministros do M5E aos quais anunciou, com tom duro, que o movimento pode sofrer uma crise se a lei não incluir esta norma, garantiram fontes da imprensa.
"Não é uma ameaça, mas tenho que dizer que o M5E votará um orçamento que seja ambicioso", afirmou nesta quarta-feira.
Tria confirmou horas mais tarde que esse salário foi incluído na lei de orçamentos a fim de "ajudar a gerir as consequências sociais da transformação (do mundo) produtivo".
Essa renda básica, uma espécie de subsídio, seria de cerca de 780 euros ao mês e teria um custo para as finanças públicas de cerca de 10 bilhões de euros, segundo cálculos do M5E.
Vários veículos calculam que a cifra é muito mais alta e que poderia afetar o déficit público.
O outro aliado do governo, a Liga, de direita, prometeu introduzir um "imposto único" - uma taxa sobre a renda de pessoas e empresas limitada a 15% e 20%.
"Estamos muito conscientes do equilíbrio financeiro e da necessidade de manter as contas públicas em ordem, mas não podemos nos preocupar apenas com os números, temos que satisfazer primeiro as demandas dos cidadãos", explicou Di Maio.
bur-kv/mb/ll
"Confiamos no ministro (Giovanni) Tria, mas todos sabemos que dentro do Ministério da Economia, há pessoas designadas pelo governo anterior que remam contra nós", garantiu Di Maio nesta quarta à emissora Radio Capital.
Di Maio exige a introdução do "salário de cidadania", uma renda para as faixas mais pobres e para os jovens desempregados - uma das principais promessas eleitorais do partido antissistema.
Di Maio teve uma longa reunião, nesta terça, com outros ministros do M5E aos quais anunciou, com tom duro, que o movimento pode sofrer uma crise se a lei não incluir esta norma, garantiram fontes da imprensa.
"Não é uma ameaça, mas tenho que dizer que o M5E votará um orçamento que seja ambicioso", afirmou nesta quarta-feira.
Tria confirmou horas mais tarde que esse salário foi incluído na lei de orçamentos a fim de "ajudar a gerir as consequências sociais da transformação (do mundo) produtivo".
Essa renda básica, uma espécie de subsídio, seria de cerca de 780 euros ao mês e teria um custo para as finanças públicas de cerca de 10 bilhões de euros, segundo cálculos do M5E.
Vários veículos calculam que a cifra é muito mais alta e que poderia afetar o déficit público.
O outro aliado do governo, a Liga, de direita, prometeu introduzir um "imposto único" - uma taxa sobre a renda de pessoas e empresas limitada a 15% e 20%.
"Estamos muito conscientes do equilíbrio financeiro e da necessidade de manter as contas públicas em ordem, mas não podemos nos preocupar apenas com os números, temos que satisfazer primeiro as demandas dos cidadãos", explicou Di Maio.
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