Casa Branca nega querer limitar investigação do FBI sobre juiz indicado por Trump
Washington, 30 Set 2018 (AFP) - A Casa Branca afirmou que a investigação do FBI sobre o juiz Brett Kavanaugh, consentida por Donald Trump em torno de seu candidato à Suprema Corte, acusado de abuso sexual, será totalmente independente, embora a oposição critique a sua natureza limitada e denuncie uma interferência política.
Sob pressão dos democratas e de alguns republicanos, o presidente americano ordenou na última sexta-feira que o FBI realizasse uma investigação complementar sobre Kavanaugh, após dois dias de audiências dramáticas no Senado.
O FBI foi chamado à ação antes da votação final sobre a nomeação do juiz no Senado, onde os republicanos têm maioria apertada. Mas o alcance da investigação adicional e o número de interrogados gera preocupação entre os democratas, que temem um procedimento apressado, que leve à confirmação do juiz em poucos dias.
"A Casa Branca não intervém, não fazemos microgestão", afirmou Sarah Sanders, porta-voz da presidência, neste domingo ao canal de TV Fox News. "É o Senado que dita os termos da investigação."
Segundo o "New York Times", é realmente a Casa Branca, juntamente com um grupo de parlamentares republicanos, que decidirá a profundidade da investigação.
A senadora democrata Mazie Hirono pediu neste domingo, no canal ABC, uma investigação completa. "Estamos em tempo de chegar ao fundo do assunto."
Na rede CNN, sua colega democrata Amy Klobuchar disse temer que o governo "tente limitar a investigação a algumas testemunhas ou lhes diga o que fazer".
As preocupações provocaram a reação de Trump: "Uau! Começo a ouvir que os democratas, que pensam apenas em obstrução e atraso, estão dizendo que o 'tempo' e 'alcance' da investigação do FBI não são suficientes. Alô! Para eles, nunca será suficiente", tuitou o presidente.
A conselheira presidencial Kellyanne Conway lembrou antes de Amy na TV as regras da investigação: "O alcance será limitado. Deve durar uma semana e começou na última sexta-feira."
Procurado pela AFP, o FBI se negou a comentar a investigação.
Sob pressão dos democratas e de alguns republicanos, o presidente americano ordenou na última sexta-feira que o FBI realizasse uma investigação complementar sobre Kavanaugh, após dois dias de audiências dramáticas no Senado.
O FBI foi chamado à ação antes da votação final sobre a nomeação do juiz no Senado, onde os republicanos têm maioria apertada. Mas o alcance da investigação adicional e o número de interrogados gera preocupação entre os democratas, que temem um procedimento apressado, que leve à confirmação do juiz em poucos dias.
"A Casa Branca não intervém, não fazemos microgestão", afirmou Sarah Sanders, porta-voz da presidência, neste domingo ao canal de TV Fox News. "É o Senado que dita os termos da investigação."
Segundo o "New York Times", é realmente a Casa Branca, juntamente com um grupo de parlamentares republicanos, que decidirá a profundidade da investigação.
A senadora democrata Mazie Hirono pediu neste domingo, no canal ABC, uma investigação completa. "Estamos em tempo de chegar ao fundo do assunto."
Na rede CNN, sua colega democrata Amy Klobuchar disse temer que o governo "tente limitar a investigação a algumas testemunhas ou lhes diga o que fazer".
As preocupações provocaram a reação de Trump: "Uau! Começo a ouvir que os democratas, que pensam apenas em obstrução e atraso, estão dizendo que o 'tempo' e 'alcance' da investigação do FBI não são suficientes. Alô! Para eles, nunca será suficiente", tuitou o presidente.
A conselheira presidencial Kellyanne Conway lembrou antes de Amy na TV as regras da investigação: "O alcance será limitado. Deve durar uma semana e começou na última sexta-feira."
Procurado pela AFP, o FBI se negou a comentar a investigação.
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