Marina Silva anuncia 'voto crítico' em Haddad e contra 'ódio' de Bolsonaro
Rio de Janeiro, 22 Out 2018 (AFP) - Marina Silva anunciou nesta segunda-feira um "apoio crítico" ao candidato de esquerda à presidência do Brasil, diante do discurso de ódio de Jair Bolsonaro, que a seus olhos encarna a "banalidade do mal".
"A pregação de ódio contra as minorias frágeis, a opção por um sistema econômico que nega direitos e um sistema social que premia a injustiça faz da campanha de Bolsonaro um passo adiante na degradação da natureza, da coesão social e da civilização", escreveu Marina Silva nas redes sociais.
"É melhor prevenir. Crimes de lesa humanidade não tem como se possa reparar. E nem adianta contar com o alívio do esquecimento trazido pelo tempo se algo irreparável acontecer. Crimes de lesa humanidade o tempo não apaga, permanecem como lição amarga, embora nem todos a aprendam".
Marina Silva foi ministra do Meio Ambiente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), mas rompeu com seu mentor político e com o Partido dos Trabalhadores quando o governo de esquerda optou por políticas de desenvolvimento que qualificou de daninhas por seu impacto ambiental.
Haddad também obteve o "apoio crítico" de Ciro Gomes, terceiro colocado no primeiro turno, com 12,5% dos votos, atrás de Haddad, 29%, e de Bolsonaro, 46%.
Bolsonaro aparece no momento com 59% das intenções de voto, contra 41% para Haddad. O segundo turno acontecerá no próximo domingo, 28 de outubro.
"A pregação de ódio contra as minorias frágeis, a opção por um sistema econômico que nega direitos e um sistema social que premia a injustiça faz da campanha de Bolsonaro um passo adiante na degradação da natureza, da coesão social e da civilização", escreveu Marina Silva nas redes sociais.
"É melhor prevenir. Crimes de lesa humanidade não tem como se possa reparar. E nem adianta contar com o alívio do esquecimento trazido pelo tempo se algo irreparável acontecer. Crimes de lesa humanidade o tempo não apaga, permanecem como lição amarga, embora nem todos a aprendam".
Marina Silva foi ministra do Meio Ambiente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), mas rompeu com seu mentor político e com o Partido dos Trabalhadores quando o governo de esquerda optou por políticas de desenvolvimento que qualificou de daninhas por seu impacto ambiental.
Haddad também obteve o "apoio crítico" de Ciro Gomes, terceiro colocado no primeiro turno, com 12,5% dos votos, atrás de Haddad, 29%, e de Bolsonaro, 46%.
Bolsonaro aparece no momento com 59% das intenções de voto, contra 41% para Haddad. O segundo turno acontecerá no próximo domingo, 28 de outubro.
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