Primeira juíza da Suprema Corte americana Sandra O'Connor sofre demência
Washington, 23 Out 2018 (AFP) - A primeira mulher a se juntar à Suprema Corte dos Estados Unidos, a juíza aposentada Sandra Day O'Connor revelou nesta terça-feira que sofre de demência, provavelmente causada pela doença de Alzheimer.
O'Connor, de 88 anos, disse em um comunicado que essa condição a impede de participar da vida pública que, desde sua aposentadoria há 12 anos, tem se concentrado na educação cívica.
"Algum tempo atrás, os médicos diagnosticaram os estágios iniciais da demência, provavelmente a doença de Alzheimer", declarou O'Connor no comunicado enviado à AFP pela Suprema Corte.
"Vou continuar morando em Phoenix, Arizona (sudoeste), cercada de queridos amigos e familiares", disse ela, expressando gratidão pelas "inúmeras bênçãos" recebidas em sua vida.
O'Connor chegou à Suprema Corte em setembro de 198, nomeada pelo presidente republicano Ronald Reagan, e deixou o tribunal formalmente em janeiro de 2006 para cuidar de seu marido, que sofria da doença de Alzheimer.
Conservadora moderada, costumava ser o voto decisivo sobre questões espinhosas, especialmente em 2000, quando o tribunal decidiu validar a eleição do presidente George W. Bush sobre o democrata Al Gore. Além disso, votou com juízes de tendência liberal em favor do direito de abortar.
Desde sua aposentadoria, tem atuado com sua organização sem fins lucrativos iCivics, que promove a educação cívica por meio de jogos on-line e programas escolares.
"Já não posso mais ajudar a liderar esta causa em razão da minha condição física", disse, pedindo aos cidadãos e governos locais e federais para criar uma "iniciativa de educação cívica em todo o país".
O'Connor afirmou que, sendo "uma jovem vaqueira do deserto do Arizona", nunca imaginou que se tornaria a primeira mulher da Suprema Corte.
"Espero ter inspirado os jovens sobre o compromisso cívico e ter ajudado a preparar o caminho para as mulheres que enfrentam obstáculos em suas carreiras", ressaltou.
Atualmente, três mulheres são membros da Suprema Corte de um total de nove membros: Ruth Bader Ginsburg, Sonia Sotomayor e Elena Kagan.
O'Connor, de 88 anos, disse em um comunicado que essa condição a impede de participar da vida pública que, desde sua aposentadoria há 12 anos, tem se concentrado na educação cívica.
"Algum tempo atrás, os médicos diagnosticaram os estágios iniciais da demência, provavelmente a doença de Alzheimer", declarou O'Connor no comunicado enviado à AFP pela Suprema Corte.
"Vou continuar morando em Phoenix, Arizona (sudoeste), cercada de queridos amigos e familiares", disse ela, expressando gratidão pelas "inúmeras bênçãos" recebidas em sua vida.
O'Connor chegou à Suprema Corte em setembro de 198, nomeada pelo presidente republicano Ronald Reagan, e deixou o tribunal formalmente em janeiro de 2006 para cuidar de seu marido, que sofria da doença de Alzheimer.
Conservadora moderada, costumava ser o voto decisivo sobre questões espinhosas, especialmente em 2000, quando o tribunal decidiu validar a eleição do presidente George W. Bush sobre o democrata Al Gore. Além disso, votou com juízes de tendência liberal em favor do direito de abortar.
Desde sua aposentadoria, tem atuado com sua organização sem fins lucrativos iCivics, que promove a educação cívica por meio de jogos on-line e programas escolares.
"Já não posso mais ajudar a liderar esta causa em razão da minha condição física", disse, pedindo aos cidadãos e governos locais e federais para criar uma "iniciativa de educação cívica em todo o país".
O'Connor afirmou que, sendo "uma jovem vaqueira do deserto do Arizona", nunca imaginou que se tornaria a primeira mulher da Suprema Corte.
"Espero ter inspirado os jovens sobre o compromisso cívico e ter ajudado a preparar o caminho para as mulheres que enfrentam obstáculos em suas carreiras", ressaltou.
Atualmente, três mulheres são membros da Suprema Corte de um total de nove membros: Ruth Bader Ginsburg, Sonia Sotomayor e Elena Kagan.
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