Atentado suicida na capital da Tunísia deixa ao menos 20 feridos
Tunes, 29 Out 2018 (AFP) - Ao menos 20 pessoas ficaram feridas quando uma mulher se explodiu nesta segunda-feira (29) na via principal da Tunísia, no primeiro atentado na capital do país desde 2015.
Nenhum dos feridos, entre os quais destacam-se 15 policiais e dois adolescentes, se encontra em estado grave, detalhou à AFP nesta segunda à noite o porta-voz de Segurança Nacional, Walid Ben Hkima, assinalando que muitos deles ficaram pouco tempo no hospital.
"É uma tragédia!", declarou o presidente tunisiano, Beji Caid Essebsi, de Berlim. "Achamos que havíamos erradicado o terrorismo", disse, mas "o terrorismo ainda está presente no coração da capital".
A mulher se explodiu "perto de viaturas policiais" na avenida Habib Bourguiba, o principal eixo do centro da cidade, declarou à AFP Sofiène Zaag, porta-voz do Ministério do Interior.
A mulher-bomba, de 30 anos, não era considerada como "extremista" pelos serviços de segurança, indicou o ministério em um comunicado, sem dar mais detalhes sobre a sua identidade.
No local do atentado, uma jornalista da AFP pôde ver o corpo da mulher.
Segundo fontes policiais, aparentemente não usava "cinturão de explosivos", mas "uma bomba caseira". Muitas ambulâncias e reforços policiais chegaram ao setor, que foi rapidamente isolado.
Trata-se do primeiro atentado na capital tunisiana desde 24 de novembro de 2015, quando um ataque suicida contra um ônibus da guarda presidencial, também cometido em pleno centro, matou 12 agentes. Este ataque foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).
O ataque não foi reivindicado, mas as autoridades tunisianas acusaram o EI de querer criar um "emirado" no país.
Desde a primavera de 2016, as autoridades da Tunísia saudaram o retorno de certa calma.
Isso contribuiu para a melhora da indústria do turismo nas temporadas de 2017 e 2018, e reforçou o crescimento econômico do país.
No entanto, o estado de emergência ainda está em vigor em todo o território desde o ataque em novembro de 2015, e a presidência anunciou uma nova prorrogação de um mês em 5 de outubro.
Nenhum dos feridos, entre os quais destacam-se 15 policiais e dois adolescentes, se encontra em estado grave, detalhou à AFP nesta segunda à noite o porta-voz de Segurança Nacional, Walid Ben Hkima, assinalando que muitos deles ficaram pouco tempo no hospital.
"É uma tragédia!", declarou o presidente tunisiano, Beji Caid Essebsi, de Berlim. "Achamos que havíamos erradicado o terrorismo", disse, mas "o terrorismo ainda está presente no coração da capital".
A mulher se explodiu "perto de viaturas policiais" na avenida Habib Bourguiba, o principal eixo do centro da cidade, declarou à AFP Sofiène Zaag, porta-voz do Ministério do Interior.
A mulher-bomba, de 30 anos, não era considerada como "extremista" pelos serviços de segurança, indicou o ministério em um comunicado, sem dar mais detalhes sobre a sua identidade.
No local do atentado, uma jornalista da AFP pôde ver o corpo da mulher.
Segundo fontes policiais, aparentemente não usava "cinturão de explosivos", mas "uma bomba caseira". Muitas ambulâncias e reforços policiais chegaram ao setor, que foi rapidamente isolado.
Trata-se do primeiro atentado na capital tunisiana desde 24 de novembro de 2015, quando um ataque suicida contra um ônibus da guarda presidencial, também cometido em pleno centro, matou 12 agentes. Este ataque foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).
O ataque não foi reivindicado, mas as autoridades tunisianas acusaram o EI de querer criar um "emirado" no país.
Desde a primavera de 2016, as autoridades da Tunísia saudaram o retorno de certa calma.
Isso contribuiu para a melhora da indústria do turismo nas temporadas de 2017 e 2018, e reforçou o crescimento econômico do país.
No entanto, o estado de emergência ainda está em vigor em todo o território desde o ataque em novembro de 2015, e a presidência anunciou uma nova prorrogação de um mês em 5 de outubro.
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