França adota sanções contra 18 sauditas suspeitos em caso Khashoggi
Paris, 22 Nov 2018 (AFP) - A França adotou sanções contra 18 cidadãos sauditas suspeitos de envolvimento no assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, ocorrido em 2 de outubro no consulado de seu país em Istambul, anunciou nesta quinta-feira (22) o ministério francês das Relações Exteriores.
"Estas medidas, decididas pelo ministério do Interior, pretendem proibir o acesso a esses indivíduos ao território nacional assim como ao conjunto do espaço Schengen", informou o ministério em comunicado.
"Tratam-se de medidas conservadoras, que poderiam ser revisadas ou estendidas em função do avanço das investigações atuais", acrescentou.
Paris segue, assim, os passos de Berlim, que anunciou sanções similares na segunda-feira. Essas medidas foram adotadas "em acordo com os sócios europeus, especialmente a Alemanha", informou a mesma fonte.
Em 15 de novembro, os Estados Unidos anunciaram sanções financeiras - incluindo um congelamento de seus haveres em solo americano - contra 17 responsáveis sauditas.
O assassinato do jornalista, crítico com o reino, provocou uma onda de indignação internacional e empanhou a imagem da Arábia Saudita, especialmente a do príncipe herdeiro, Mohamed bin Salman, acusado pela imprensa e por autoridades turcas na condição de anonimato de ter dado a ordem de matar Khashoggi.
A França pediu às autoridades sauditas "uma resposta transparente, detalhada e exaustiva" sobre as circunstâncias do assassinato.
O procurador geral saudita acusou até agora 11 pessoas - de um total de 21 suspeitos - e pediu a pena de morte para cinco delas, mas eximiu o príncipe herdeiro.
"Estas medidas, decididas pelo ministério do Interior, pretendem proibir o acesso a esses indivíduos ao território nacional assim como ao conjunto do espaço Schengen", informou o ministério em comunicado.
"Tratam-se de medidas conservadoras, que poderiam ser revisadas ou estendidas em função do avanço das investigações atuais", acrescentou.
Paris segue, assim, os passos de Berlim, que anunciou sanções similares na segunda-feira. Essas medidas foram adotadas "em acordo com os sócios europeus, especialmente a Alemanha", informou a mesma fonte.
Em 15 de novembro, os Estados Unidos anunciaram sanções financeiras - incluindo um congelamento de seus haveres em solo americano - contra 17 responsáveis sauditas.
O assassinato do jornalista, crítico com o reino, provocou uma onda de indignação internacional e empanhou a imagem da Arábia Saudita, especialmente a do príncipe herdeiro, Mohamed bin Salman, acusado pela imprensa e por autoridades turcas na condição de anonimato de ter dado a ordem de matar Khashoggi.
A França pediu às autoridades sauditas "uma resposta transparente, detalhada e exaustiva" sobre as circunstâncias do assassinato.
O procurador geral saudita acusou até agora 11 pessoas - de um total de 21 suspeitos - e pediu a pena de morte para cinco delas, mas eximiu o príncipe herdeiro.
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