Novas discussões sobre a Síria no Cazaquistão
Astana, Cazaquistão, 28 Nov 2018 (AFP) - Emissários do Irã, Rússia e Turquia iniciaram nesta quarta-feira em Astana, capital do Cazaquistão, uma nova rodada de discussões sobre a Síria, centradas na situação de Idlib (noroeste), último reduto rebelde neste país, anunciou o ministério cazaque das Relações Exteriores.
Também participam da reunião, que vai durar dois dias, delegações do governo e da oposição, segundo um comunicado do ministério.
Além da situação em Idlib, as discussões vão ser sobre as condições do retorno dos refugiados e deslocados, bem como a reconstrução do país após o conflito.
A província de Idlib é alvo desde setembro de uma trégua negociada entre a Rússia, aliada do regime de Damasco, e Turquia, que apoia os rebeldes.
Contudo, no domingo, a Rússia conduziu bombardeios aéreos na região, os primeiros em mais de dois meses, contra posições "terroristas" em represália por um suposto ataque químico rebelde em Aleppo, uma cidade em mãos do regime.
Esta nova rodada de negociações é a 11ª desde o início em janeiro de 2017 do chamado processo de Astana, apadrinhado pela Rússia, Irã e Turquia.
Este processo ilustra o papel decisivo da Rússia, cujo apoio militar a Damasco em 2015 mudou o curso da guerra, enquanto a ONU tem sido incapaz de encontrar soluções para um conflito que já causou a morte de 350.000 pessoas desde 2011.
dr-cr/oc/lch/phv/me/pc/mr
Também participam da reunião, que vai durar dois dias, delegações do governo e da oposição, segundo um comunicado do ministério.
Além da situação em Idlib, as discussões vão ser sobre as condições do retorno dos refugiados e deslocados, bem como a reconstrução do país após o conflito.
A província de Idlib é alvo desde setembro de uma trégua negociada entre a Rússia, aliada do regime de Damasco, e Turquia, que apoia os rebeldes.
Contudo, no domingo, a Rússia conduziu bombardeios aéreos na região, os primeiros em mais de dois meses, contra posições "terroristas" em represália por um suposto ataque químico rebelde em Aleppo, uma cidade em mãos do regime.
Esta nova rodada de negociações é a 11ª desde o início em janeiro de 2017 do chamado processo de Astana, apadrinhado pela Rússia, Irã e Turquia.
Este processo ilustra o papel decisivo da Rússia, cujo apoio militar a Damasco em 2015 mudou o curso da guerra, enquanto a ONU tem sido incapaz de encontrar soluções para um conflito que já causou a morte de 350.000 pessoas desde 2011.
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