EUA consideram 'todas as opções' se Maduro usar a força na Venezuela
Washington, 23 Jan 2019 (AFP) - Os Estados Unidos advertiram nesta quarta-feira (23) que "todas as opções" serão analisadas se o governo de Nicolás Maduro usar a força contra a oposição na Venezuela.
"Se Maduro e seus partidários escolherem responder com violência, se decidirem fazer mal a qualquer dos membros da Assembleia Nacional, todas as opções estão sobre a mesa para os Estados Unidos com relação às medidas que possam ser tomadas", disse a jornalistas um alto funcionário americano, depois que o líder da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino.
Os presidentes de Brasil, Jair Bolsonaro; Colômbia, Iván Duque, e representantes dos governos de Peru e Canadá reconheceram nesta quarta-feira (23) Juan Guaidó como "presidente da Venezuela", em uma declaração em Davos.
O ministério das Relações Exteriores, em Brasília, emitiu um comunicado reconhecendo Guaidó como presidente interino do país vizinho, após decisões similares adotadas por Estados Unidos e a Organização dos Estados Americanos (OEA).
"O Brasil reconhece o senhor Juan Guaidó como Presidente Encarregado da Venezuela. O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela", destacou o Itamaraty em um comunicado.
Em Davos, o presidente da Colômbia, Iván Duque, se uniu ao reconhecimento de Guaidó como presidente interino da Venezuela.
"A Colômbia reconhece Juan Guaidó como presidente da Venezuela e acompanha este processo de transição para a democracia para que o povo venezuelano se liberte da ditadura", declarou Duque.
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