Filho de Trump revela suposto nome de denunciante que teria desatado impeachment
O filho mais velho do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou nesta quarta-feira (6) em sua conta do Twitter o nome de um oficial da CIA apresentado como o agente cujo testemunho desencadeou o processo de impeachment contra seu pai, violando as leis que protegem denunciantes.
A identidade da pessoa indicada por Donald Trump Jr. circula desde a semana passada na mídia identificada como próxima da extrema-direita. Como a AFP não pôde verificar essas informações de forma independente, não publicará o nome.
Em seu tuíte, o filho de Trump acusou o demandante de ter trabalhado com os "anti Trump" e colocou um link para um artigo no site conservador Breitbart News.
Andrew Bakaj, advogado do denunciante anônimo, não confirmou ou negou a veracidade da identidade, mas disse que Trump Jr. e outros estão colocando o denunciante em risco e também todo o sistema de proteção projetado para esses casos.
"Qualquer nome que se identifique com o denunciante anônimo simplesmente colocará esse indivíduo e sua família em perigo", disse Bakaj à AFP.
"O que não fará, no entanto, é liberar o presidente da necessidade de enfrentar as alegações substantivas, que foram todas substancialmente comprovadas como verdadeiras".
O cliente de Bakaj é um integrante dos serviços de inteligência que foram afetados por um tempo na Casa Branca. No verão passado, o funcionário levantou diante de seu superior uma preocupação com a central telefônica de 25 de julho, na qual o presidente dos Estados Unidos pressionou seu colega ucraniano a investigar seu possível rival nas eleições de 2020 Joe Biden e seu filho, Hunter, em troca de ajuda militar.
Essa revelação levou os democratas a iniciarem uma investigação para um julgamento político contra Trump. Na quinta-feira da semana passada, a Câmara dos Deputados, dominada pelos democratas, votou a favor de uma formalização das investigações.
Trump, que pediu repetidamente que a identidade do demandante fosse revelada, desqualificou a investigação parlamentar como uma "caça às bruxas" e disse que sua ligação com o presidente ucraniano era "perfeita".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.