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Ataque aéreo israelense mata seis membros de uma mesma família em Gaza

Míssil israelense, que faz parte do sistema de defesa Iron Dome projetado para interceptar e destruir foguetes de curto alcance e projéteis de artilharia, é visto acima da cidade de Gaza em 13 de novembro de 2019 - MAHMUD HAMS / AFP
Míssil israelense, que faz parte do sistema de defesa Iron Dome projetado para interceptar e destruir foguetes de curto alcance e projéteis de artilharia, é visto acima da cidade de Gaza em 13 de novembro de 2019 Imagem: MAHMUD HAMS / AFP

Gaza, Territórios palestinos

13/11/2019 23h34Atualizada em 14/11/2019 01h31

Um ataque aéreo israelense matou seis membros de uma mesma família palestina no sul da Faixa de Gaza, informou nesta quinta-feira (14) o ministério da Saúde do enclave palestino.

"Seis membros da família Abu Malhous, entre eles três menores e duas mulheres, perderam a vida em um bombardeio israelense contra a casa da família em Deir al Balah, no sul da Faixa de Gaza", informou o ministério da Saúde deste território controlado pelo movimento radical islâmico Hamas.

Com as seis vítimas, o número de mortos na região sobe para 32 desde a terça-feira, quando o Exército hebreu iniciou uma série de ataques contra membros da Jihad Islâmica, em represália ao disparo de mais de 350 foguetes da Faixa de Gaza contra Israel.

O Exército israelense matou na terça-feira Baha Abu al Ata, um comandante da Jihad Islâmica, e sua mulher.

Em resposta ao ataque, a Jihad Islâmica disparou foguetes contra Israel, que multiplicou seus bombardeios contra posições deste grupo islâmico.

O Exército hebreu acusa a Jihad Islâmica de utilizar escudos humanos para se proteger dos ataques israelenses.

O emissário das Nações Unidas para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov, chegou nesta quarta-feira ao Cairo para tratar de deter esta nova escalada da violência, com a ajuda dos egípcios, que têm uma forte influência em Gaza e relações oficiais com Israel.

"O Egito exorta as facções palestinas e a Jihad Islâmica a um cessar-fogo imediato", declarou à AFP nesta quinta-feira um alto funcionário egípcio.