EUA prometem continuar liderando luta contra o Estado Islâmico
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, prometeu hoje (14) que seu país continuará com sua luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), em uma mensagem para tranquilizar os espíritos de seus aliados.
"Os Estados Unidos continuarão a liderar a coalizão e o mundo nesse esforço essencial de segurança", afirmou Pompeo ao abrir uma reunião com seus aliados em Washington.
Ministros das Relações Exteriores e altos funcionários de 31 países, a pedido da França, se reuniram na capital dos Estados Unidos motivados pelo anúncio surpresa no mês passado da retirada das tropas americanas da Síria.
Pompeo não se aprofundou na decisão de Trump, mas destacou a operação de 26 de outubro na qual o ex-líder dos jihadistas, Abu Bakr al Baghdadi, foi morto junto com outros líderes desse grupo.
"Pergunte a eles se há um déficit de liderança americana na luta contra o EI", afirmou Pompeo.
Dirigindo-se a seus aliados europeus, o funcionário do governo Trump pediu um maior compromisso para financiar programas de estabilização para a Síria, além da devolução de cidadãos europeus que se alistaram nas forças do EI para seus países de origem.
"Os membros da coalizão devem recuperar os milhares de milicianos terroristas sob custódia e responsabilizá-los pelas atrocidades que cometeram", afirmou Pompeo.
No entanto, França e Reino Unido demonstraram pouco interesse em abrigar extremistas que poderiam causar problemas em seu território e tomaram a nacionalidade de alguns dos jihadistas.
As Forças Democráticas da Síria (SDF), lideradas pelos curdos, aliados fundamentais dos Estados Unidos na luta contra o EI, mantêm ex-combatentes desse grupo no norte da Síria como prisioneiros.
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