França e EUA brigam por máscaras chinesas em luta contra coronavírus
Uma autoridade regional francesa disse hoje que a competição para obter máscaras fabricadas na China é tamanha que os americanos as compram diretamente nas pistas dos aeroportos chineses antes de iniciarem sua viagem à França.
"Na pista, os americanos oferecem dinheiro e pagam três ou quatro vezes o preço dos pedidos que fizemos, temos que lutar", disse Jean Rottner, presidente da região francesa Grand Est, uma das mais afetadas pelo novo coronavírus, em declaração à rádio RTL.
Segundo ele, os aviões partem em seguida rumo aos Estados Unidos e não à Franca.
"É complicado, lutamos 24 horas por dia para obter as máscaras", disse Rottner, explicando que criou uma unidade especial em sua região para tratar a questão.
Ontem, Renaud Muselier, presidente de outra região francesa (Paca, sudeste), também reclamou das práticas americanas.
Dois milhões de máscaras cirúrgicas chegaram na madrugada de quarta-feira da China para a região de Grand Est, que está comprando material por conta própria, além dos pedidos a nível nacional.
Diante das reclamações de escassez, o presidente francês Emmanuel Macron prometeu ontem que o país terá "independência plena e total" para fabricar máscaras em seu território antes do final do ano.
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