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Hungria veta entrada de viajantes da América Latina, África e parte da Ásia

"A taxa de infecção em nosso país é baixa e queremos que continue assim", afirmou o chefe de gabinete do premiê Viktor Orbán (foto acima) - Gabriel Kuchta/Getty Images
"A taxa de infecção em nosso país é baixa e queremos que continue assim", afirmou o chefe de gabinete do premiê Viktor Orbán (foto acima) Imagem: Gabriel Kuchta/Getty Images

12/07/2020 13h46Atualizada em 12/07/2020 14h27

A Hungria proibirá, a partir de terça-feira (14), o acesso a seu território de viajantes procedentes de países latino-americanos — inclusive o Brasil —, africanos, da maioria dos asiáticos e de alguns europeus, ante o aumento da propagação do coronavírus no mundo.

"Temos que preservar nossa segurança para que o vírus não entre a partir do exterior. A taxa de infecção em nosso país é baixa e queremos que continue assim", afirmou o chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orbán, Gergely Gulyas.

Os países da África, América Latina e Ásia, com exceção da China e Japão, serão afetados. Na Europa, a proibição inclui Albânia, Bósnia, Macedônia do Norte, Kosovo, Belarus, Montenegro e Ucrânia.

Os residentes húngaros procedentes destes países poderão retornar para casa, mas serão submetidos a um teste de diagnóstico e a uma quarentena de duas semanas, explicou Gulyas.

No caso de viajantes procedentes de países classificados na zona laranja — Bulgária, Portugal, Suécia, Romênia, Reino Unido, Noruega, Sérvia, Rússia, Estados Unidos, China e Japão — terão que permanecer confinados se o teste de diagnóstico não apresentar resultado negativo nos primeiros cinco dias a partir da chegada ao país.

A Hungria, país membro da União Europeia com 9,8 milhões de habitantes, registra até o momento 4.234 casos e 595 mortes provocadas pela covid-19.