Venezuela condena ex-executivos de filial da PDVSA nos EUA por corrupção
Seis ex-executivos do Citgo, filial da empresa estatal de petróleo venezuelana PDVSA nos Estados Unidos, foram condenados em Caracas a penas de prisão de 8 a 13 anos por acusações de corrupção, anunciou ontem o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
Washington pediu ao governo venezuelano em várias ocasiões a libertação dos ex-diretores, detidos em novembro de 2017.
José Pereira Ruimwyk, ex-presidente do Citgo, recebeu uma pena de 13 anos e sete meses de prisão em um tribunal de Caracas pelas acusações de "peculato doloso, acordo de funcionário público com uma empreiteira e associação para cometer crime", além de ter sido condenado a pagar uma multa de dois milhões de dólares, 40% do "valor dos bens objeto do delito", segundo um comunicado do TSJ.
Os ex-executivos Tomeu Vadell, Jorge Toledo, Gustavo Cárdenas, José Luis Zambrano e Alirio Zambrano devem cumprir penas de oito anos e 10 meses por "acordo de funcionário público com uma empreiteira e associação para cometer crime", completa o texto.
Pereira Ruimwyk é venezuelano com residência nos Estados Unidos. Os demais condenados têm dupla cidadania venezuelana e americana.
O advogado de Vadell, Jesús Loreto, já anunciou que vai recorrer contra o veredicto.
A sentença também inabilitou os seis réus ao exercício de qualquer função pública no futuro, afirmou o TSJ.
O procurador-geral, Tarek Tarek Saab, acusou os diretores de terem assinado contratos que "comprometiam o patrimônio nacional", o que todos os condenados negam.
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