França defende aos EUA que a luta contra o EI seja mantida
Paris, 28 Jan 2021 (AFP) - O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, insistiu nesta quarta-feira (27) que a luta contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria deve ser continuada, em sua primeira conversa telefônica com o homólogo americano, Antony Blinken.
Le Drian sublinhou "a importância de continuarmos os nossos esforços conjuntos para combater o terrorismo" no Oriente Médio e no Sahel, disse o seu entorno, na chamada que teve com o Secretário de Estado americano.
Pouco antes da chegada do sucessor Joe Biden à Casa Branca, o agora ex-presidente Donald Trump reduziu a presença militar americana no Iraque para 2.500 soldados.
A França está preocupada com o ressurgimento do EI no Iraque e na Síria e participa da coalizão internacional liderada por Washington contra o grupo terrorista.
Blinken também destacou a vontade americana de "dar continuidade à forte cooperação" com a França na luta contra o terrorismo no Sahel, sem oferecer mais detalhes.
As forças armadas dos Estados Unidos fornecem à operação francesa no Sahel assistência de inteligência e vigilância, em particular por meio de seus drônes, abastecimento em voo e transporte logístico.
No início de 2020, a administração Trump alertou que os Estados Unidos pretendia reduzir a presença na África, o que fez a França temer uma redução de ajuda americana.
Apesar disso, ambos os atuais chefes da diplomacia mencionaram a "necessidade de uma coordenação estreita para responder à crise iraniana".
O novo governo dos Estados Unidos disse que está pronto para voltar ao acordo sobre o programa nuclear iraniano se o Irã concordar em cumprir seus compromissos, alguns dos quais violou, depois que Washington se retirou unilateralmente do pacto e decidiu restabelecer as sanções contra Teerã.
Da mesma forma, Le Drian defendeu perante Blinken "um relacionamento transatlântico e uma aliança atlântica reforçada e reequilibrada", além de uma estreita coordenação entre a UE e os Estados Unidos nos "dossiês de comércio e China".
Já Blinken destacou o "desejo de trabalhar com a França, nosso aliado mais antigo, e nossos outros parceiros para responder a desafios comuns como a covid-19, clima e China", segundo um comunicado do Departamento de Estado.
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