Chile alivia restrições após redução de casos de coronavírus
O Chile começou a aliviar as restrições sanitárias nesta segunda-feira (19) depois de registrar o menor número de infecções por covid-19 desde novembro, reabrindo bares em espaços internos, restaurantes e cinemas.
Pela primeira vez em oito meses, toda a Região Metropolitana - onde vivem sete dos 19 milhões de habitantes do país - passou para a Fase 3 do plano de abertura, que inclui 5 fases. Não há quarentena em nenhum dia da semana.
Nas mesmas condições estavam 138 das 345 comunas de todo o país, onde é permitida maior mobilidade principalmente para quem já está vacinado - 76,9% da população-alvo - e tem o passe de mobilidade concedido pelo governo para quem tomou as duas doses. O restante está na Fase 2, o que implica quarentena nos finais de semana.
Nas últimas 24 horas, foram notificados 1.015 novos casos - o menor número desde novembro - somando um total de 1.600.883 infecções, enquanto 25 novos óbitos foram detectados, totalizando 34.539 óbitos desde 3 de março de 2020, quando foi confirmado o primeiro caso de covid-19 no Chile.
O ministro da Saúde, Enrique Paris, afirmou em entrevista coletiva que a flexibilização das medidas se deve à diminuição de 34% dos casos em sete dias e de 44% em 14 dias, enquanto os testes positivos de PCR atingiram 2,9%, o menor percentual em 16 meses de pandemia no Chile.
"Há uma queda considerável de novos casos (...) Fizemos avanços significativos no enfrentamento da pandemia, mas não vencemos o vírus", disse o ministro.
Paris disse que apesar da boa evolução da pandemia, o governo está em alerta depois que cerca de dez casos da variante Delta foram detectados no Chile.
"Chegarão e chegarão novas variantes, portanto, temos que estar muito atentos", acrescentou.
Enquanto isso, o número de mortes por covid-19 diminuiu 18% nos últimos 7 dias em todo o país, disse o ministro.
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