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Hong Kong proíbe voos procedentes de oito países por variante ômicron

O governo de Hong Kong anunciou hoje a proibição de voos procedentes de oito países para tentar conter a propagação da variante ômicron - Li Zhihua/China News Service via Getty Images
O governo de Hong Kong anunciou hoje a proibição de voos procedentes de oito países para tentar conter a propagação da variante ômicron Imagem: Li Zhihua/China News Service via Getty Images

05/01/2022 06h19Atualizada em 05/01/2022 06h47

O governo de Hong Kong anunciou, nesta quarta-feira (5), a proibição de voos procedentes de oito países para tentar conter a propagação da variante ômicron.

A proibição afeta Austrália, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Índia, Paquistão e Filipinas.

"Os passageiros procedentes desses países não terão autorização para aterrissar em Hong Hong, e as pessoas que tiverem passado por estes países não poderão pegar voos para Hong Kong", mesmo que seja uma escala no território, disse a chefe do Executivo local, Carrie Lam, à imprensa.

As medidas anunciadas nesta quarta-feira em Hong Kong também incluem a proibição de eventos multitudinários e o fechamento de 15 tipos de estabelecimentos comerciais, como bares, boates, academias e centros de beleza. Também será proibido jantar dentro de um restaurante após as 18h.

Hong Kong, assim como a China continental, optou por uma estratégia "covid zero" que consiste em aplicar uma longa quarentena a qualquer pessoa que entrar no território, além do isolamento severo para os enfermos e seus contatos.

Essas medidas fizeram esta cidade de 7,5 milhões de habitantes registrar apenas cerca de 12.000 casos de covid-19 e 213 mortes desde o início da pandemia. Para isso, este centro das finanças mundiais teve de pagar o preço de um caro isolamento internacional.

Há poucos dias, um pequeno foco de casos pela variante ômicron foi detectado em um restaurante, levando ao rápido rastreamento dos contatos e a uma campanha massiva de testes de diagnóstico.

De acordo com Lam, as autoridades sanitárias acreditam em que a nova variante possa estar se espalhando silenciosamente pela cidade.

"Detectamos casos, cuja origem foi identificada, mas não conseguimos rastrear o caminho da transmissão", disse ela.