Acusado dos atentados do metrô de Moscou em 2010 é condenado a prisão perpétua
Um tribunal militar russo condenou à prisão perpétua, nesta sexta-feira (4), o único organizador ainda vivo de dois atentados ao metrô de Moscou em 2010.
O duplo ataque deixou 39 mortos e quase 90 feridos.
Em 29 de março de 2010, duas mulheres-bomba da república russa do Daguestão, no Cáucaso, detonaram seus cinturões explosivos em duas movimentadas estações de metrô no centro da capital russa.
Nos anos seguintes, os serviços de segurança russos eliminaram vários membros do grupo islâmico clandestino que reivindicou o ataque e fazia parte da organização "Emirado do Cáucaso". Este último foi responsável por outros ataques.
O homem condenado nesta sexta-feira, Magomed Nurov, de 45 anos, havia sido detido em 2019 no Daguestão. Considerado o único sobrevivente do grupo que cometeu os atentados, ele se diz inocente.
Segundo os investigadores, Nurov atuou como intermediário, dirigindo para membros do grupo terrorista e ajudando-os a se esconderem da polícia.
Magomed Nurov também foi condenado a pagar 17 milhões de rublos (US$ 222 mil) de indenização para o metrô de Moscou.
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