Deslizamento na capital do Equador deixou 27 mortos e 53 feridos
Uma avalanche de terra que arrasou um campo esportivo em Quito na segunda-feira deixou pelo menos 27 mortos e 53 feridos - informou o diretor de segurança do município local, Guido Núñez, nesta sexta-feira (4).
"Temos 27 mortos e 53 feridos", disse Núñez à imprensa no local do desastre, na Avenida La Gasca, no noroeste da capital equatoriana.
Ele acrescentou que, "no último relatório, temos duas pessoas que ainda estão desaparecidas".
Os socorristas continuam os trabalhos de busca das vítimas na descampada quadra de bairro, onde estava sendo disputado um campeonato de vôlei. O local foi destruído.
Na segunda-feira, uma chuva torrencial que se estendeu por 17 horas, com um recorde de 75 litros de água por m2, desprendeu uma encosta, provocando uma avalanche de terra e rochas que arrastou pessoas e destruiu casas, veículos e postes de energia.
Um reservatório na montanha que armazena água da chuva, com capacidade para 4.500 m3, desabou, ao receber um volume quase quatro vezes maior, segundo o prefeito Santiago Guarderas.
Até ontem (3), foram observados três dias de luto, instituídos pelas autoridades locais em Quito. Com 2,7 milhões de habitantes, esta cidade sofreu grandes danos na segunda-feira, devido à chuva mais forte registrada desde 2003.
Lama, pedras, troncos e escombros deslizaram ao longo de 3 km da íngreme avenida La Gasca, a mais atingida pela torrente. O trabalho de limpeza ainda está sendo realizado com maquinário pesado.
Desde outubro, uma intensa estação de chuvas afeta 22 das 24 províncias do Equador, deixando 44 mortos, 77 feridos, 686 desabrigados e 5.848 pessoas afetadas até quinta-feira, de acordo com o Serviço Nacional de Gestão de Riscos.
Os danos atingem estradas, áreas agrícolas e residências, além de escolas e centros de saúde.
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