Austrália ordena saída dos últimos funcionários de sua embaixada na Ucrânia
A Austrália ordenou a saída dos últimos funcionários de sua embaixada em Kiev, diante do crescente envio de tropas russas na fronteira com a Ucrânia - anunciou o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, hoje.
A retirada se deu na esteira de anúncios similares de Estados Unidos e Canadá, em meio a um intenso esforço diplomático que não conseguiu aplacar as crescentes tensões no sábado.
As tensões aumentaram depois que Washington alertou que uma invasão poderia acontecer "a qualquer momento".
Morrison disse que a Austrália vai transferir suas operações para Lviv, cidade próxima à fronteira ucraniana com a Polônia.
O premiê afirmou ainda que os três funcionários restantes em Kiev estão apoiando "os muitos australianos (na Ucrânia), muitos dos quais têm dupla cidadania".
"A situação, como todos ouviram, está se deteriorando e chegando a uma fase muito perigosa", alertou.
O primeiro-ministro condenou as "ações autocráticas e unilaterais" da Rússia e criticou a China por "manter um silêncio assustador diante do acúmulo de tropas russas na fronteira com a Ucrânia".
A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne, reiterou os pedidos para que os australianos deixem a Ucrânia imediatamente, alertando que "as condições de segurança podem mudar rapidamente".
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