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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Biden conversará com presidente chinês sobre guerra na Ucrânia

Joe Biden, conversará amanhã com o presidente chinês, Xi Jinping, principalmente sobre a guerra na Ucrânia - Reuters
Joe Biden, conversará amanhã com o presidente chinês, Xi Jinping, principalmente sobre a guerra na Ucrânia Imagem: Reuters

17/03/2022 10h15Atualizada em 17/03/2022 10h59

O presidente americano, Joe Biden, conversará com seu homólogo chinês, Xi Jinping, na sexta-feira (18), principalmente sobre a guerra na Ucrânia - informou a Casa Branca nesta quinta (17).

"Os dois líderes discutirão como administrar a competição entre nossos dois países, assim como a guerra da Rússia na Ucrânia e outros temas de interesse comum", acrescentou.

Pequim se recusou a condenar sua aliada Moscou pela invasão da Ucrânia, enquanto responsabiliza a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para o leste pela escalada das tensões.

No momento, a China se encontra sob intensa pressão diplomática dos Estados Unidos e de seus aliados europeus para que retire seu apoio a uma Rússia "isolada".

Três semanas após a invasão à Ucrânia, porém, Pequim mostrou poucos sinais de que vá abandonar seus amigos no Kremlin.

O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, e o principal diplomata do Partido Comunista Chinês, Yang Jiechi, encontraram-se em um hotel em Roma, esta semana, para o que a Casa Branca descreveu como uma reunião "importante".

Posteriormente, o governo americano manifestou sua preocupação com o que chamou de "alinhamento" entre Rússia e China.

Estes dois países se aproximaram, e Washington vê isso como uma aliança cada vez mais hostil de "potências nucleares autoritárias".

As discussões em Roma entre Estados Unidos e China tiveram como objetivo testar a profundidade do compromisso de Pequim com Moscou, enquanto as tropas russas prosseguem com sua ofensiva na Ucrânia.

Desde o início da guerra, a China se recusou a condenar as ações do presidente russo, Vladimir Putin, ou mesmo a descrever a invasão como uma guerra. Na semana passada, inclusive, Pequim declarou que a parceria entre ambos é "sólida como uma rocha".