Governador de Oklahoma assina uma das leis de aborto mais restritivas dos EUA
O governador republicano de Oklahoma, no centro-sul dos Estados Unidos, anunciou, nesta terça-feira (3), que sancionou uma lei estadual que limita o aborto depois de seis semanas de gestação, uma das legislações mais restritivas do país.
"Quero que Oklahoma seja o estado mais pró-vida do país porque represento os 4 milhões de habitantes de Oklahoma que, de forma esmagadora, querem proteger os não nascidos", disse Kevin Stitt em seu perfil oficial no Twitter.
A iniciativa proíbe os abortos após seis semanas, com exceções para emergências médicas, mas não para casos de estupro ou incesto.
O anúncio de Stitt acontece apenas horas depois do vazamento para a imprensa de um rascunho de sentença da Suprema Corte que indica a possível anulação da decisão histórica do caso Roe vs. Wade, de 1973, que consagrou o direito ao aborto em todo o país.
Se a Suprema Corte confirmar essa decisão, isto deixaria as leis sobre interrupção voluntária da gravidez nas mãos das legislaturas estaduais, e espera-se que a metade dos estados do país promulgue proibições ou novas restrições.
Para muitas mulheres, a possível anulação do direito ao aborto em partes dos Estados Unidos levanta a possibilidade de elas serem obrigadas a viajar centenas de quilômetros para ter acesso ao procedimento, ou dar à luz em circunstâncias traumáticas.
Republicanos como Stitt têm pressionado fortemente, durante anos, para anular a Roe vs. Wade, algo que parece inevitável depois que o ex-presidente Donald Trump nomeou três juízes conservadores, inclinando o equilibro da Suprema Corte para a direita.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.