Topo

Guerra da Rússia-Ucrânia

Notícias do conflito entre Rússia e Ucrânia


Esse conteúdo é antigo

Inspeções reforçam suspeitas de 'sabotagem' de gasodutos Nord Stream pela Rússia

Segurança caminha em frente às instalações de desembarque do gasoduto Nord Stream 2 do Mar Báltico em Lubmin, Alemanha, 19 de setembro de 2022 - FABRIZIO BENSCH/REUTERS
Segurança caminha em frente às instalações de desembarque do gasoduto Nord Stream 2 do Mar Báltico em Lubmin, Alemanha, 19 de setembro de 2022 Imagem: FABRIZIO BENSCH/REUTERS

06/10/2022 07h40Atualizada em 06/10/2022 09h00

As primeiras inspeções realizadas esta semana pelas autoridades suecas no local dos vazamentos dos gasodutos Nord Stream 1 e 2 no mar Báltico "reforçam as suspeitas de sabotagem", com "detonações" que causaram "danos significativos", anunciou a Promotoria nesta quinta-feira (6).

"Podemos confirmar que houve detonações perto do Nord Stream 1 e 2 na zona econômica exclusiva sueca, que causaram sérios danos aos gasodutos", disse o promotor especial sueco encarregado da investigação, Mats Ljungqvist, em nota.

"As inspeções da cena do crime reforçam as suspeitas de sabotagem agravada. Apreensões no local foram feitas e serão examinadas", acrescentou Mats Ljungqvist.

A Suécia, que para efeitos da investigação estabeleceu na segunda-feira um perímetro de vários quilômetros para proibir o acesso ao local, anunciou o levantamento das restrições.

Até o momento não foram fornecidas informações sobre como as inspeções subaquáticas foram realizadas.

Do lado sueco, o serviço de inteligência assumiu a direção da investigação, em colaboração com o promotor especial e várias autoridades.

Os enormes vazamentos de metano do Nord Stream 1, desencadeados por duas explosões de origem desconhecida em 26 de setembro, cessaram na segunda-feira, enquanto um pequeno vazamento do Nord Stream 2 continuou na manhã de quinta-feira, segundo a guarda costeira sueca.

Vários países viram rapidamente um ato de sabotagem nesses incidentes. A Rússia, suspeita de estar por trás das explosões, reagiu na semana passada e acusou os Estados Unidos, que por sua vez negaram qualquer responsabilidade.