Parlamento da Argentina aprova pagamento de dívida a credores
O Senado da Argentina aprovou hoje (31) projeto de lei que autoriza o país a saldar as dívidas com fundos de investimento litigantes em tribunais de Nova York e com outros credores.
Após quase 15 horas de debate, 54 votos a favor e 16 contra, foi aprovado o pagamento de US$ 4,6 bilhões a fundos que têm dívida do país, para pôr fim a um litígio que começou com o colapso financeiro de 2001, e uma emissão de dívida de US$ 12,5 bilhões.
Depois de anos de impasse durante a presidência de Cristina Kirchner, o novo governo de centro-direita do presidente Mauricio Macri, que chegou ao poder em dezembro, apresentou, em fevereiro, uma proposta prevendo reembolsar US$ 6,5 bilhões dos US$ 9 bilhões detidos pelos fundos que recorreram à Justiça.
Ao fim de semanas de negociação, a Argentina conseguiu chegar a um acordo com quatro fundos de investimento (incluindo o NML e o Aurelius), que resistiam, mas acabaram por aceitar um desconto de 25%.
O acordo permite também à Argentina retomar os pagamentos aos outros credores que aceitaram perder 70% do valor das obrigações que detinham nas reestruturações de dívida de 2005 e 2010.
A administração de Macri qualificou o acordo como amargo, mas como um remédio necessário para resolver a situação do país nos mercados internacionais de capitais.
A Argentina ficou excluída desde o descumprimento financeiro de 2001, avaliado em quase US$ 100 bilhões, o maior da história no período.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.