Conheça os 23 ministros da equipe de Michel Temer
Veja os nomes escolhidos por Michel Temer para assumir o primeiro escalão do governo interino:
Gilberto Kassab será ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Kassab foi prefeito de São Paulo duas vezes, entre 2006 e 2012. No primeiro mandato, assumiu a prefeitura da capital paulista depois da renúncia de José Serra, de quem era vice-prefeito. Serra deixou o cargo para se candidatar ao governo do estado. Kassab tem 55 anos e é formado em economia e em engenharia civil. Em 2011, Kassab foi um dos fundadores do Partido Social Democrático (PSD), ao lado de dissidentes de partidos como o DEM, ao qual era filiado desde 1995, PSDB e PPS. Atualmente, é o presidente nacional do PSD. Kassab iniciou a vida política aos 25 anos, no Fórum de Jovens Empreendedores da Associação Comercial de São Paulo. No Congresso Nacional, foi deputado federal por duas legislaturas (de 1999 a 2003 e de 2003 a 2007). Em 1º de janeiro de 2005, renunciou ao mandato parlamentar para ocupar o cargo de vice-prefeito em São Paulo.
Raul Jungmann é o novo ministro da Defesa Filiado ao PPS, Raul Jungmann está no seu terceiro mandato como deputado federal. No seu primeiro mandato como deputado federal, foi vice-presidente da CPI Mista dos Sanguessugas, que investigou fraudes em emendas parlamentares para a compra de ambulâncias superfaturadas, e um dos autores da proposta de emenda constitucional, aprovada em 2006, que colocou fim ao pagamento de salários extras aos deputados e senadores quando ocorriam as convocações extraordinárias do Congresso Nacional. No governo de Fernando Henrique Cardoso, foi ministro do Desenvolvimento Agrário, presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Apesar de defender o impeachment de Dilma, não participou da votação do processo na Câmara, já que é suplente.
O senador Romero Jucá será o novo ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Romero Jucá é senador pelo PMDB de Roraima. Foi eleito senador pela primeira vez em 1994 e assumiu o terceiro mandato consecutivo em fevereiro de 2012. Foi líder do governo no Senado, designado pelos presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT). Assumiu a presidência do PMDB em 5 de abril deste ano. Foi relator-geral do Orçamento da União nos anos de 2005 e 2013. Pernambucano, Jucá nasceu no Recife, estudou Economia na Universidade Católica de Pernambuco e fez pós-graduação em Engenharia Econômica. Em 1985, presidiu a Fundação Projeto Rondon e, no mesmo ano, foi secretário-executivo da Comissão Interministerial de Educação e Desenvolvimento Regional. Em 1986, Romero Jucá presidiu a Fundação Nacional do Índio (Funai). Em 1988, foi nomeado pelo presidente José Sarney e aprovado pelo Senado para ser governador do então território de Roraima. Em 1992, compôs a diretoria de Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e ocupou o cargo de secretário nacional de Habitação do governo federal.
Geddel Vieira Lima assume como ministro-chefe da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima é uma das principais lideranças do PMDB. Em março deste ano, foi eleito primeiro-secretário da Comissão Executiva Nacional do partido, ficando responsável pela articulação política da gestão Temer. Administrador de empresas e pecuarista, começou a carreira política em 1991, quando foi eleito deputado federal pela Bahia pela primeira vez. Foi reeleito por mais quatro vezes para o cargo na Câmara dos Deputados. Geddel foi ministro da Integração Nacional no governo Lula (2007 a 2010) e vice-presidente da Caixa Econômica Federal no governo Dilma, deixando o cargo em 2013. No início deste ano, foi citado na Operação Lava Jato por suspeita de negociar propina com a construtora OAS. Ele nega as acusações.
O general Sérgio Etchegoyen é o novo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional O general Sérgio Westphalen Etchegoyen, 63 anos, é natural de Cruz Alta (RS). Ingressou no Exército em março de 1971, na Academia Militar das Agulhas Negras e foi declarado aspirante-a-oficial da arma de Cavalaria em dezembro de 1974. No exterior, foi oficial do Estado-Maior da Missão de Verificação das Nações Unidas em El Salvador, entre 1991 e 1992, e Chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, Estados Unidos, de 2001 a 2003. Em março de 2015, passou a ocupar o cargo de chefe do Estado-Maior do Exército. O oficial assumiu o posto após a saída do general Adhemar da Costa Machado Filho, que foi para a reserva. Antes disso, ocupava o cargo de chefe do departamento-Geral do Pessoal, em Brasília.
O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) será o novo ministro das Cidades Está no terceiro mandato como deputado federal e passou a ganhar destaque a partir de 2012, quando se tornou líder do PSDB na Câmara. Até fevereiro daquele ano, ele desempenhou o papel de líder da oposição e foi defensor ferrenho do impeachment de Dilma. Nos quase dez anos de atuação legislativa, Araújo conseguiu aprovar apenas um projeto de lei de autoria exclusivamente sua: a criação do Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce da Retinoblastoma (câncer na retina), em 18 de setembro. Ele foi coautor, no entanto, da lei que criou o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Filho do ex-deputado Eduardo Araújo, Bruno começou cedo na política, elegendo-se em 1998 como o deputado estadual mais jovem de Pernambuco, aos 26 anos.
Deputado Mendonça Filho é o novo ministro da Educação e Cultura Recifense, José Mendonça Bezerra Filho é senador e o representante do DEM no governo de Michel Temer. Como deputado federal, Mendonça Filho foi o autor da emenda da reeleição em 1997, permitindo que o então presidente Fernando Henrique Cardoso conquistasse o segundo mandato. Como governador de Pernambuco, liderou o programa Universidade Democrática, que permitiu que jovens de escolas públicas ingressassem na universidade. José Mendonça Bezerra Filho foi, em 1986, aos 20 anos, o deputado estadual mais novo eleito no país.
Eliseu Padilha assume a Casa Civil Advogado e empresário, Eliseu Padilha (PMDB-RS) é considerado um dos políticos mais próximos do presidente Michel Temer e atuou ao lado dele na articulação política no Congresso em nome da presidenta Dilma Rousseff, no ano passado. Padilha se filiou ao antigo MDB, hoje PMDB, em 1966, e é considerado um dos melhores articuladores políticos do partido e do Congresso Nacional. Foi prefeito de Tramandaí (RS), em 1989. Eleito pela primeira vez deputado federal em 1994, ele está no quarto mandato na Câmara. Padilha foi ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso, de 1997 a 2001. Antes, foi secretário dos Negócios do Trabalho, Cidadania e Assistência Social do Rio Grande do Sul.
Deputado Leonardo Picciani assume o Ministério do Esporte Eleito pela primeira vez em 2002, quando tinha 22 anos, o deputado federal está em seu quarto mandato consecutivo na Câmara dos Deputados e deixa a vaga de líder do PMDB na Casa para assumir o cargo no Executivo. Picciani nasceu em Nilópolis (RJ), tem 36 anos e é advogado. Foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara em 2007 e relatou projetos ao longo de seus mandatos, como a mensagem que criou o Programa Federal do Primeiro Emprego, o Marco Regulatório das Agências Reguladoras e a limitação do uso das Medidas Provisórias pelo Governo Federal. De 2009 a 2011 foi secretário de Habitação do Rio de Janeiro, durante o governo de Sérgio Cabral (PMDB).
O deputado Ricardo Barros assume o Ministério da Saúde O deputado federal foi indicado pelo PP para o governo Temer. Engenheiro civil de formação, Barros participou da Comissão de Finanças e Tributação e no Conselho de Ética na Câmara dos Deputados. Como relator do orçamento de 2016, Barros defendeu o corte de R$ 10 bilhões da verba destinada ao Bolsa Família, porém, a Comissão Mista de Orçamento vetou o corte. O paranaense, de 56 anos, nasceu em Maringá, começou a vida política como prefeito na cidade natal e agora está no quinto mandato na Câmara dos Deputados.
Henrique Eduardo Alves volta a assumir o Ministério do Turismo O peemedebista volta a ocupar a pasta que deixou quando o PMDB rompeu com o governo de Dilma Rousseff em março. Henrique Eduardo Alves presidiu a Câmara dos Deputados entre 2013 e 2014, e atualmente está sem mandato eletivo. Alves foi lançado na política por seu pai, o ex-deputado, ex-ministro e ex-governador do Rio Grande do Norte Aluízio Alves (morto em 2006). Alves foi citado na Operação Lava Jato como beneficiário do esquema de pagamento de propina. Ele nega as acusações e diz que as citações são absurdas
Ronaldo Nogueira de Oliveira éo novo ministro do Trabalho Natural de Carazinho (RS), o deputado federal Ronaldo Nogueira (PTB-RS) foi vereador por quatro mandatos e secretário de Habitação e Assistência e de Obras e Serviços Urbanos do município. No governo do Rio Grande do Sul, em 2007, foi Diretor do Departamento de Transporte e, de 2008 a 2010, diretor da Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social. Assumiu, como suplente, o mandato de deputado de 2011 a 2014 e, nas eleições de 2014, foi eleito novamente para o cargo. É especialista em Gestão Pública e pastor da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.
Ex-secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Alexandre Moraes, é o novo ministro da Justiça e Cidadania O advogado e jurista Alexandre de Moraes ocupou o cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), nomeado por Geraldo Alckmin, desde dezembro de 2014. Antes, entre 2002 e 2005, na gestão anterior do governador tucano, ele ocupou a Secretaria de Justiça, Defesa e Cidadania paulista. Moraes é livre docente da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), mesma instituição pela qual se graduou, em 1990, e se tornou doutor, em 2000. Além dos cargos no governo estadual, ele ficou conhecido como "supersecretário" da gestão de Gilberto Kassab na prefeitura de São Paulo, quando acumulou, entre 2007 e 2010, os cargos de secretário municipal de Transportes e de Serviços. Ele presidiu, na mesma época, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a SPTrans, empresa de transportes públicos da capital paulista.
Fabiano Augusto Martins Silveira é o novo ministro da Fiscalização, Transparência e Controle Bacharel em direito e doutor em ciências penais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é consultor legislativo do Senado Federal para as áreas de direito penal, processual penal e penitenciário, desde 2002. Está no segundo mandato como conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) onde também já ocupou a função de ouvidor-geral. Foi membro da comissão redatora do anteprojeto de reforma do Código do Processo Penal e atuou como conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público de 2011 a 2013. Fabiano Silveira atuou como professor substituto da Faculdade de Direito da UFMG e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Helder Barbalho - ministro da Integração Nacional
Helder Barbalho é o novo ministro da Integração Nacional Nascido em 1979, em Belém, filho do senador Jader Barbalho (PMDB) e da deputada federal Elcione Therezinha Zahluth, Helder Barbalho é formado em administração pela Universidade da Amazônia e começou a carreira política no ano 2000, quando foi eleito o vereador mais votado de Ananindeua, na região metropolitana da capital paraende. Em 2002, elegeu-se deputado estadual. Aos 25 anos, foi eleito o prefeito mais jovem da história de seu estado e em 2008, foi reeleito prefeito de Ananindeua. Em 2014, Barbalho candidatou-se ao governo do Pará pela primeira vez, mas perdeu para Simão Jatene (PSDB). * A matéria foi alterada dia 04/12/2016 para correção de informação sobre a filiação partidária do ministro Raul Jungmann
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