Centrais fazem caminhada na Avenida Paulista contra reformas de Temer
Em um ato unificado pelo Dia Nacional de Paralisação e Mobilização das Categorias, as centrais sindicais começaram no fim da tarde de hoje (22) uma caminhada pela Avenida Paulista, com destino à Praça da República, no centro de São Paulo. A caminhada saiu do vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Os organizadores estimam a presença de 30 mil pessoas. A Polícia Militar ainda divulgou expectativa de público. A mobilização nacional foi organizada por diversas centrais sindicais (CUT, CTB, CSB, CGTB, NCST e CSP-Conlutas e Intersindical) em protesto contra possíveis mudanças na Previdência, como o aumento da idade mínima para aposentadoria; contra o ajuste fiscal e contra a regulamentação da terceirização para atividade-fim. O ato também é uma antecipação a uma convocação de greve geral no país. Manifestação das centrais sindicais CUT, Força, UGT, CTB, CSB, CGTB, NCST e CSP-Conlutas e Intersindical, contra a retirada de direitos trabalhistas na Avenida Paulista
Na capital paulista, a manifestação de hoje reuniu bancários, professores, metalúrgicos, profissionais da saúde, entre outros. Segundo o secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro Índio, a mobilização desta quinta-feira "foi uma demonstração de que a mobilização está crescendo e que cresce também a resistência" no país. "O dia de hoje mostrou que é possível que a classe trabalhadora brasileira derrote o governo e a PEC [Proposta de Emenda à Constituição] 241, que compromete os investimentos na educação e na saúde pública", disse. O presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI),João Felício, que também participou do ato, disse que a mobilização de hoje é uma preparação para a greve geral no país, ainda sem data definida. "A greve geral será uma demonstração de força." Felício reclamou das reformas da Previdência e trabalhista previstas pelo governo de Michel Temer. "Imaginem negociar férias, fundo de garantia e décimo terceiro salário. Isso para nós é lei e lei não se negocia. O que se negocia é salário."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.