Precatórios fazem superávit primário cair para R$ 7,18 bi em abril
A antecipação de R$ 10,7 bilhões em precatórios fez o superávit primário cair em abril. O Governo Central - Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central - economizou R$ 7,187 bilhões no mês passado, contra R$ 12,316 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado. Nos quatro primeiros meses do ano, o Governo Central acumula resultado negativo de R$ 5,448 bilhões, contra déficit primário de R$ 7,247 bilhões no primeiro quadrimestre do ano passado. No entanto, segundo o Tesouro Nacional, se não fossem as antecipações de precatórios, o resultado seria um superávit de R$ 14,7 bilhões, o que seria o melhor resultado desde 2014. Os precatórios são títulos públicos emitidos para pessoas que venceram processos judiciais em última instância. De 2013 a 2016, o Tesouro concentrava o pagamento em novembro e dezembro. O órgão antecipou o pagamento para maio e junho no ano passado e para março e abril neste ano. A medida resulta em economia para o governo, que deixa de atualizar as dívidas judiciais mês a mês pela taxa Selic (juros básicos da economia). O resultado primário representa o resultado nas contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Por causa do fechamento da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, o mês de abril tradicionalmente registra superávit primário, quando a conta fecha no positivo. Por causa da antecipação dos precatórios, as receitas ainda crescem em ritmo maior que os gastos. Até abril, as receitas líquidas cresceram 7,5% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além da recuperação da economia, que fez a arrecadação de abril registrar recorde nos últimos quatro anos, as receitas foram influenciadas pelo leilão de blocos de petróleo, que rendeu R$ 8 bilhões em março.
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