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Anvisa envia ao STF informações sobre uso emergencial da Sputnik V

Sputnik V, vacina russa contra o novo coronavírus (covid-19) aprovada pelas autoridades da Rússia - The Russian Direct Investment Fund (RDIF)/Handout via REUTERS
Sputnik V, vacina russa contra o novo coronavírus (covid-19) aprovada pelas autoridades da Rússia Imagem: The Russian Direct Investment Fund (RDIF)/Handout via REUTERS

25/01/2021 20h48

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) entregou hoje as informações solicitadas pelo ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), sobre o pedido de uso emergencial da Sputnik V, vacina contra a covid-19 desenvolvida na Rússia. Na semana passada, o ministro deu prazo de 72 horas para que a agência enviasse esclarecimentos sobre a tramitação do processo.

A Anvisa diz que aguarda o cumprimento das exigências técnicas pelo laboratório responsável pela produção da vacina no Brasil. A apresentação de documentos e esclarecimentos de "pontos cruciais" são aguardados pelos técnicos.

"Quanto à autorização para uso emergencial, em caráter experimental, da vacina Sputnik V, tendo em vista a insuficiência e a incompletude de dados relevantes à análise do pleito, trata-se de solicitação que foi inviabilizada neste momento uma vez que a Anvisa constatou a inadmissibilidade dos documentos apresentados pelo interessado, conforme anteriormente exposto", diz o documento.

O pedido de informações foi motivado por um pedido do governo da Bahia, que quer autorização do STF para importar e distribuir vacinas mesmo antes da aprovação da Anvisa, desde que os imunizantes já tenham aval de autoridade sanitária estrangeira ou da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A Sputnik V já foi aprovada e está sendo utilizada em países como Argentina, Bolívia, Paraguai e Venezuela, argumentou o governo da Bahia.