Justiça do Rio mantém prisão de acusados da morte de Marielle Franco

A 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou recurso da defesa e manteve as prisões preventivas do sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa e do ex-policial militar Élcio Queiroz, acusados da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, região central da cidade.

No carro também estava uma assessora de Marielle, que saiu ilesa, sem ser atingida por qualquer disparo. A vereadora foi atingida por quatro tiros na cabeça e o motorista, por três. A arma usada no crime foi uma submetralhadora HK MP5 de fabricação alemã.

Relacionadas

PF prende ex-chefe de setor da PM do DF e mais 3 por atos golpistas no DF

Universidade Estadual do Rio convida Lula para dar aula inaugural em março

Daniel Silveira pede liberdade, revogação de multas e que caso saia do STF

O juiz Gustavo Gomes Kalil acolheu o pedido do Ministério Público estadual, que se manifestou contra o pedido dos advogados de defesa de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, que alegavam excesso de prazo para marcar o julgamento. No entanto, o juiz entendeu que a demora se devia "aos sucessivos recursos contra a sentença de pronúncia".

Notícias relacionadas:

• Na TV Brasil, Anielle Franco fala sobre a importância da Lei de Cotas.
• Anielle prevê apoio a estudantes negros e quer orçamento de R$ 100 mi.
• Justiça manda soltar mulher do acusado da morte de Marielle Franco.

Em 20 de novembro do ano passado, o magistrado já tinha negado um pedido da defesa dos réus pelo mesmo argumento, dizendo que os sucessivos recursos de defesa eram a causa da demora na conclusão do processo.