Explosões de caixas bancários se repetem no interior de São Paulo
Os furtos a caixas eletrônicos com o uso de explosivos se repetem no interior de São Paulo, apesar da legislação mais rigorosa contra esse tipo de crime. Mudança na lei aprovada em abril deste ano elevou a pena anterior, de 1 a 4 anos de prisão para autores de furtos a banco, para uma pena de 3 a 8 anos de reclusão em caso de uso de explosivos.
Na madrugada de domingo (6), quatro homens armados explodiram dois caixas bancários na área externa do aeroporto de São José do Rio Preto, município localizado a 438 km de São Paulo. Um dos assaltantes postou-se com um fuzil à frente da rampa de acesso ao terminal e bloqueou a entrada. Cerca de 20 pessoas estavam no saguão e se assustaram com as explosões. Os criminosos fugiram com o dinheiro, deixando para trás cédulas de menor valor. Uma câmera registrou a ação. O valor roubado não foi informado. O mesmo local já havia sido atacado em outubro deste ano.
No sábado (5), oito homens portando pistolas e armas longas invadiram o prédio da prefeitura de Mairinque, região de Sorocaba, a 71 km de São Paulo, e explodiram dois caixas eletrônicos. Um segurança foi rendido, mas não ficou ferido. O dinheiro dos caixas foi levado, mas o valor não foi informado.
Na sexta-feira (4), cerca de 20 homens explodiram caixas eletrônicos de uma agência do Banco do Brasil em Apiaí, Vale do Ribeira, a 325 km da capital paulista. Os criminosos renderam motoristas de dois caminhões e usaram os veículos para bloquear os acessos ao centro da cidade, onde fica a agência. Os bandidos usaram pessoas como escudos humanos em tiroteio com a polícia e tomaram reféns durante a fuga. Os reféns foram libertados a mais de 30 km do local. O ataque deixou em pânico a cidade de 25,2 mil habitantes. Ninguém foi preso.
De janeiro a outubro deste ano, foram registrados 138 furtos a bancos no Estado, segundo a Secretaria da Segurança Pública, mas o número é menor que os ataques do ano passado, quando foram registrados 142 no mesmo período. A estatística não distingue os ataques com explosivos de outros furtos a bancos.
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